Aproveitamento reduzido de uma geração campeã

Aproveitamento reduzido de uma geração campeã
• Foto: ARQUIVO

Esta sexta-feira cumprem-se 10 anos que a Seleção Nacional de Sub-17 conquistou o Europeu da categoria, disputado em Viseu. Uma geração cheia de talento e que prometia altos voos, mas onde poucos conseguiram chegar ao estrelato a nível sénior.

Dos campeões que bateram a vizinha e rival Espanha na final do Estádio do Bustelo, por 2-1, apenas quatro jogadores conseguiram dar o salto para a Seleção principal, sendo que só dois se conseguiram afirmar como titulares.

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Miguel Veloso e Moutinho são os exemplos mais bem-sucedidos de aproveitamento da equipa das quinas; o primeiro era capitão e defesa central, sendo agora médio defensivo, enquanto o segundo nem era titular na equipa de António Violante.

Também Paulo Machado e Vieirinha conseguiram dar continuidade ao sucesso alcançado em Viseu, eles que na altura eram indiscutíveis. Ambos formados no FC Porto, conseguiram chegar à Seleção A, mas mais recentemente e de forma pontual.

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Dos jogadores de 2003 alguns atuam na Primeira Liga – João Dias e Saleiro (Académica), Tiago Gomes e João Coimbra (Estoril), João Pedro e Hélder Barbosa (Sp. Braga), João Moutinho (FC Porto) e Vítor Vinha (Gil Vicente) – e outros tiveram de rumar ao estrangeiro – Mário Felgueiras (Cluj), Miguel Veloso (D. Kiev), Paulo Machado (Olympiacos), Bruno Gama (Deportivo), Vieirinha (Wolfsburgo) e Manuel Curto (Taraz/Cazaquistão).

Por fim, restam aqueles cuja carreira acabou por não confirmar os créditos mostrados naquele Europeu e que atuam em divisões inferiores, como o caso o herói da final, Márcio Sousa – naqueles tempos conhecido como Maradona –que atua na Segunda Liga no Tondela. Na Segunda divisão estão Pedro Freitas (Fafe) e Paulo Ricardo (Vilaverdense) e Tiago Costa representa o Santa Maria, da Terceira divisão.

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