Se o triunfo de Portugal no Euro'2016 é uma das maiores alegrias da carreira de Cristiano Ronaldo, o momento da lesão sofrida pelo capitão da Seleção Nacional logo nos primeiros minutos da final frente à França é claramente um dos piores. Pelo menos é essa a ideia transmitida pelo jogador português em entrevista à 'France Football' desta terça-feira.
"No momento, pensei apenas que era um pancada muito dolorosa, como acontece por vezes. Mas, quando voltei a correr, constatei que o meu joelho começou a inchar. Por isso, saí do campo para ser assistido e depois reentrei. Mas percebi rapidamente que não poderia continuar. Não iria ser a final que sonhava. Não podia continuar a jogar, apesar de todas as minhas tentativas para continuar", começou por lembrar CR7, antes de assumir: "Naquele momento, sim, foi a minha maior tristeza. Queria jogar mas o meu corpo, o meu joelho, não me permitia. Queria tanto disputar a final. Imaginem, com o meu país, frente à França e em França..."
Os momentos que se seguiram à saída de Ronaldo do jogo no Stade de France foram muito complicados para o jogador português, de 31 anos. "Voltei ao balneário para que o médico fizesse um diagóstico rápido. Estava mal, chorava. Temia que a lesão fosse ainda mais grave. Tinha medo que fosse uma rotura total dos ligamentos. O médico tranquilizou-me rapidamente, mas eu continuava a chorar...", recordou o craque do Real Madrid.
"Depois, passados dez ou 15 minutos, comecei a ver o jogo pela televisão que estava no balneário. E, a partir daí, comecei a animar-me. Esqueci um pouco a minha lesão e 'reentrei' no jogo. Tinha alguns amigos comigos e coloquei-lhes a questão: 'Vou para o banco ou não?'. A segunda parte também a vi no balneário. Já estava de pé a encorajar a minha equipa. Coloquei a minha lesão completamente de lado e já saltava face às imagens do encontro. Estava nervoso. E quando começou o prolongamento já não podia mais e fui para o banco para estar mais próximo dos meus companheiros", continuou.
Cristiano Ronaldo revelou ainda que ao intervalo falou à equipa e animou os companheiros. "Estavam preocupados e disse-lhes: 'Têm que me esquecer e continuar como têm feito'. Encorajei-os e tentei convencê-los que a vitória era possível", sublinhou, antes de lembrar que a lesão já era, então, um mal menor: "Já não sentia dores. Sim, tinha o joelho mal mas esquecia tudo pois estava a fundo no jogo, no calor do momento, no apoio à equipa. Todos viram, durante o prolongamento eu saltava junto à linha lateral do campo."
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