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Faustino Asprilla, antigo avançado da seleção colombiana, recordou o dia em que salvou o guarda-redes paraguaio José Luis Chilavert da morte, em 1997, numa altura em que o futebol colombiano estava nas mãos de narcotraficantes.
Num documentário exibido no 'Telepacífico', para assinalar o 50.º aniversário do futebolista colombiano, Asprilla revelou que após o jogo de 2 de abril de 1997 (vitória do Paraguai frente à Colômbia), em que se envolveu num incidente com Chilavert - ambos foram expulsos com o guarda-redes paraguaio a ir até ao banco da Colômbia e dar um murro em Asprilla -, foi chamado a um hotel por Julio Fierro, um conhecido narcotraficante.
"Quando cheguei ao hotel, Julio Fierro estava com mais 10 pessoas, todos bêbedos e disse-me: 'Precisamos que nos dês autorização para que estes dois homens, que vão ficar aqui no Paraguai, em Assunção, matarem esse gordo do Chilavert'", contou Asprilla, recordando a sua reação.
"Mas vocês estão loucos!? Ainda vão acabar com o futebol colombiano. Não pode ser. Não, não, não. No futebol o que acontece em campo, fica no campo. Chilavert deu-me um murro, discutimos, expulsaram-nos e terminou aí", referiu Asprilla, acrescentando: "Eles diziam 'não patrão, dê-nos a ordem'".
Recorde-se que nos anos 90 havia fortes ligações entre o futebol colombiano e os cartéis de drogas.
Asprilla fazia parte da seleção colombiana de 1994, que foi eliminada do Mundial desse ano pela equipa anfitriã, EUA. Um jogo que ficou marcado pelo autogolo do central Andrés Escobar. Dez dias depois, o defesa foi assassinado em frente a uma discoteca em Medellín.
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