O presidente da UEFA discorda das críticas feitas à renovação de contrato de Kylian Mbappé com o Paris Saint-Germain e aponta o francês Karim Benzema como o "melhor avançado da atualidade e o futebolista mais subestimado da história".
Em entrevista divulgada esta sexta-feira pela agência de notícias France-Presse (AFP), o esloveno Aleksander Ceferin esclareceu que a suspensão dos clubes russos irá manter-se até que seja resolvida a situação na Ucrânia e rejeitou qualquer boicote ao Mundial do Qatar devido à questão dos direitos humanos.
Sobre Mbappé, o dirigente máximo da UEFA lamentou as críticas efetuadas pelo presidente da Liga espanhola, Javier Tebas, e revelou que a oferta de contrato do Real Madrid "foi parecida com a do Paris Saint-Germain".
"Discordo em absoluto dele [Tebas]. Infelizmente, continuam a existir muitos insultos no futebol e nenhuma liga deve criticar outra liga. Pelo que sei, a oferta do Real até foi parecida. Temos regras claras. Qualquer um que siga essas regras pode jogar nas nossas competições. As coisas estão a mudar e quem obedecer às regras é bem-vindo", afirmou Ceferin.
Em Paris, na véspera da final da Liga dos Campeões entre Real Madrid e Liverpool, agendada para sábado no Stade de France, o presidente de UEFA abordou a temporada de Benzema, avançado da equipa espanhola, que leva 44 golos em 45 jogos esta época, incluindo 15 na Champions, em que é o melhor marcador.
"É um dos melhores jogadores do mundo, o melhor avançado da atualidade e talvez o jogador mais subestimado da história. Esteve sempre na sombra de outros jogadores, mas agora vemos que é um jogador incrível", referiu Ceferin sobre o avançado francês de 34 anos.
Sobre o castigo imposto aos clubes russos, atualmente impedidos de participar nas provas europeias, o dirigente esloveno de 54 anos reforçou que a exclusão é para se manter até que o cenário na Ucrânia seja alterado.
"Só podemos esperar que esta loucura [invasão da Rússia à Ucrânia] pare o mais rápido possível. Só depois disso é que podemos começar a pensar em alterar alguma coisa", disse Ceferin, que lidera a UEFA desde 2016.
O líder do organismo que rege o futebol europeu abordou ainda o próximo Campeonato do Mundo, que vai decorrer em novembro e dezembro no Qatar, e confirmou que irá marcar presença.
"Vou, claro, até porque vão estar equipas europeias a jogar. Não acho que um boicote seja a solução certa. Pelo que sei, muitas coisas foram alteradas, mas sinceramente é um assunto que diz respeito à FIFA e do qual muitas das coisas que sei foi através da comunicação social. Mas, volto a dizer, um boicote nunca será a abordagem correta", concluiu.
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