O Shakhtar Donetsk divulgou, esta quarta-feira, um comunicado à imprensa no qual o diretor executivo do clube, Sergei Palkin, aborda a disputa com a FIFA após a invasão da Rússia ao país, condenando a maneira como o organismo "suspendeu automaticamente os contratos internacionais de jogadores e treinadores do clube", ação que diz ser "ilegal".
Palkin assume que a decisão da FIFA e a guerra na Europa tiveram uma impacto extremo nas finanças do Shakhtar, que terá perdido cerca de 40 milhões de euros numa altura em que este dinheiro é "extremamente necessário", tendo em conta que "a família do futebol ucraniano e do desporto em geral estão a lutar para se recuperarem do terrível impacto da guerra".
"As decisões tomadas pela FIFA para anular contratos internacionais são ilegais. Não existem fundamentos legais para suspender contratos de trabalho ao abrigo do direito ucraniano e suíço. A FIFA não pode nem deve interferir em relações contratuais das quais não faz parte", pode ler-se no 1.º ponto do comunicado.
"As ações da FIFA violam a lei da concorrência da União Europeia, que permite aos clubes de futebol ucranianos terem acesso ao mercado europeu para a transferência de jogadores. Impedindo este acesso aos clubes ucranianos, distorce-se o mercado justo e democrático", prossegue Palkin, que explicita ainda que a "FIFA não agiu de acordo com suas próprias práticas e normas de boa governação, e implementou procedimentos contratuais sem qualquer avaliação da situação prática no país e sem qualquer consulta às principais partes afetadas".
O Shakhtar, que exige o "reembolso" da FIFA em 40 milhões de euros, irá agora "apresentar medidas justas e menos prejudiciais que a FIFA poderia ter explorado e adotado", incluindo o "estabelecimento de um fundo de reparação para clubes ucranianos afetados pela perda de receitas durante o conflito militar".
A primeira audiência no Tribunal Arbitral do Desporto está marcada para amanhã, quinta-feira, onde o caso será ouvido por um painel independente.
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