Nem a chuva que caiu em Dili durante 40 minutos nem a derrota com a Indonésia (1-2) estragou a festa da estreia de José Luís como seleccionador de Timor.
"Jamais esquecerei este jogo histórico. É certo que perdemos mas o resultado era o que menos interessava. Esta partida uniu dois povos desavindos e o público, sempre ordeiro, encheu o estádio, que, por sinal, só tinha capacidade para 10 mil espectadores. Se o recinto tivesse 60 mil lugares, também enchia. As pessoas queriam muito este jogo", considerou José Luís, um dos grandes jogadores que passou pelo Benfica (1976-78 e 1979-87), onde conquistou 15 títulos e somou quatro internacionalizações (e um golo) na Selecção Nacional.
"A chuva também atrapalhou. Curiosamente está aqui um calor tremendo e só choveu torrencialmente durante aquele período. Foi o suficiente para alagar o campo. Sem aquela água, poderia ter sido outro espectáculo. Mesmo assim, foi bom para tirar ilações", referiu o técnico numa alusão à Tiger Cup.
Até à vitória
A selecção de Timor, com um "português" (Alfredo, do Oliveira de Hospital, da II Divisão B), parte para a Malásia no dia 4 de Dezembro e José Luís só pensa no troféu. "Sabemos que é um torneio importante da Ásia e estamos motivados. Até podemos ganhar. Timor pode ser a surpresa da prova! Temos de pensar alto pois o futebol assim o permite", reagiu o treinador, fascinado com a realidade timorense. "Foi uma surpresa. As pessoas são muito humildes, simples e vibram com o futebol. Aliás, sábado foi um dia especial em Dili."
No Estádio Municipal de Dili, Xanana Gusmão, presidente de Timor, discursou antes do jogo. Só pediu serenidade, porque as vitórias estão a ser preparadas por José Luís.
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