Internacional italiano em duas ocasiões, Mattia Caldara foi contratado pelo Milan em 2018 por 38 M€, mas a vida tornou-se poucos meses depois num pesadelo devido às lesões. Primeira uma rotura do tendão de Aquiles, depois uma rotura dos ligamentos cruzados do joelho. Acabaria por fazer apenas três jogos pelos rossoneri, com vários empréstimos pelo meio (Atalanta, Veneza e Spezia) e uma passagem pelo secundário Modena na época passada. Mas, ontem, desistiu. Aos 31 anos, anunciou o adeus aos relvados com uma mensagem emotiva em que recordou o drama dos últimos anos.
“Uma folha em branco, uma caneta. Fecho os olhos, expiro. Volto a abri-los, chegou o momento. Caro futebol, despeço-me de ti. Decidi parar. Não, não foi uma decisão fácil. Nem sequer é fácil escrever estas palavras. Agora encontrei alguma tranquilidade, mas demorei a tomar esta decisão”, começou por referir na carta publicada no site de Gianluca Di Marzio. “Tudo começou em julho, após uma consulta com um especialista: ‘Mattia, já não tens cartilagem no tornozelo. Se continuares, dentro de alguns anos teremos de te colocar uma prótese’. O meu corpo tinha-me traído. Desta vez, talvez, de forma definitiva”, acrescentou Caldara
E prosseguiu: “Foram meses difíceis. Aliás, anos. E não falo apenas desta escolha, mas de muito mais. Falo do que tem sido a minha vida desde que o meu joelho se partiu. Ainda me lembro do primeiro passo após o lance: senti o chão a ceder debaixo do meu pé. Desmoronei. Primeiro fisicamente, depois mentalmente. Estava no auge da minha carreira e, em poucos segundos, tudo mudou. Com o tempo, melhorei, mas nunca mais estive bem. Nunca mais.”
"Tentei, mas já não era possível. Esta corrida atrás de uma ilusão desgastou-me. Queria simplesmente ser quem tinha sido, ser eu mesmo. Retomar aquele sonho que estava a viver e, ao mesmo tempo, a perseguir. Esse sonho transformou-se numa utopia. Vejam, por vezes, a tentativa de alcançar uma utopia pode ajudar a caminhar. No meu caso, destruiu-me. As minhas expectativas e as dos outros, a esperança em algo impossível, a frustração: era demasiado para a minha cabeça, não estava preparado. Não estive bem. Já não era eu mesmo, nem com as pessoas que amava. Já não conseguia andar na rua de cabeça erguida. Tristeza, frustração, escuridão. Não sei se se chama depressão. Mas sei o que senti. Decidi deixar ir. Não para esquecer. Decidi deixar ir para retomar o controlo da minha vida”, concluiu.
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