Anderson Paixão é uma das vítimas mortais resultantes do acidente sofrido pela delegação da Chapecoense a caminho de Medellin. O preparador físico era filho de Paulo Paixão, que chegou a ser adjunto de Luiz Felipe Scolari e Dunga na seleção brasileira - fazia parte da equipa técnica que conquistou o Mundial'2002 -, igualmente como preparador físico, e que ficou naturalmente abalado com a perda.
"Anderson estava há cinco anos na Chapecoense. Era um momento mágico do clube, especificamente dele. A gente fica sem palavras, custa a acreditar", adiantou o técnico de 65 anos, que já perdera outro filho de forma trágica, em 2002, quando Alessandro não resistiu a um ataque cardíaco quando tinha apenas 25 anos.
"É um momento realmente muito difícil. Fomos apanhados de surpresa. Quis o bom Deus que essa situação mais uma vez se repetisse, pois também perdemos o Alessandro em 2002, depois de chegarmos do Mundial. Acho que esse era o nosso destino. Não tenho nada a reclamar com meu bom Deus, por tudo o que ele me deu. Eu tenho que agradecer por mais um dia de vida, mas infelizmente, dar os pêsames às demais famílias, por aqueles que partiram. É uma situação que obriga a refletir", referiu Paulo Paixão, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Além de trabalhar na Chapecoense, onde chegou em 2011, quando o clube ainda estava na Série C (3.º escalão do Brasileirão), Anderson Paixão fazia também parte da equipa técnica da seleção brasileira, à qual chegou pela mão de Dunga, em 2014, mantendo-se sob as ordens de Tite após a mudança de selecionador. O malogrado preparador físico, de 37 anos, deixa mulher e dois filhos, um deles com 11 anos e o outro com nove, assinalados precisamente hoje.
"A gente sabe que, às vezes, agradecer pela vida, celebrar a vida, as pessoas, é importante. Talvez, neste momento, as famílias vão dar valor ao que Deus nos dá no dia a dia. O bom dia, o branco e o preto... Celebrar a vida, valorizar o ser humano. É nestas horas que aparece isso. Nestas horas todos precisam ficar juntos com o objetivo de descansar. Ficamos com pena de quem não celebra a vida", lembrou ainda Paulo Paixão, que estava em Porto Alegre mas já viajou para Chapecó (a 450 km de distância) para acompanhar a nora e os dois netos.
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