Nas últimas horas muito já disseram amigos, médicos e advogados sobre Maradona, questionando como foram os derradeiros dias de El Pibe muito fragilizado física e mentalmente. E muitas dúvidas se levantam sobre algumas decisões médicas levadas a cabo depois da operação. Agora há também contradições sobre o que afinal fizeram os enfermeiros que o acompanhavam na casa onde morreu e que tinham a obrigação de monitorizar como estava a cada hora.
De acordo com o Clarín, uma enfermeira declarou que ouviu Maradona movimentar-se no quarto às 7h30, não tendo entrado para o deixar controlar. Contudo escreveu que o tinha feito, como estava determinado que tinha obrigação de o fazer. Num segundo testemunho sobre o que se passou naquela manhã já disse que não esteve no quarto de El Pibe.
A trabalhar para a empresa "Medidom", onde integra o staff de enfermeiros que assiste pessoas que precisam de cuidados especiais, a enfermeira caiu em contradições. No relatório escreveu que esteve no quarto com Maradona a essa hora mas afinal não terá entrado sequer.
"Isso foi o que ela escreveu no relatório da empresa mas perante a justiça, nas duas vezes que declarou jurando estar a dizer a verdade, sempre disse que nessa manhã não esteve no quarto", afirmou uma fonte ao Clarín.
A enfermeira revelou ainda que às 12.10 constatou que Maradona "não tinha pulsações" e começou então "a realizar RCP básico".
A imprensa argentina revelou o áudio da conversa entre Leopoldo Luque, o médico pessoal de Maradona, e os serviços de emergência argentinos aquando da chamada da ambulância para socorrer o astro argentino. Segundo o que foi revelado pelo programa Intrusos, do canal América TV, Luque não estaria junto de El Pibe no momento da chamada, algo que justifica o facto de, na sua conversa, o médico ter falado numa aparente paragem cardiorrespiratória.