Saviola não esquece os clássicos entre Barcelona e Real Madrid: «Ver tantas estrelas no relvado é especial»

Saviola não esquece os clássicos entre Barcelona e Real Madrid: «Ver tantas estrelas no relvado é especial»

Poucos jogadores tiveram o privilégio de ver em primeira mão dos dois lados do 'El Clásico' entre Barcelona e Real Madrid. O argentino Javier Saviola faz parte dessa lista restrita, tendo estado ligados aos blaugrana entre 2001 e 2007 antes de se mudar para o Santiago Bernabéu durante duas épocas. Com novo duelo à porta [sábado às 15h15], Record esteve numa conferência de antevisão promovida por La Liga, onde o argentino previu o equilíbrio como nota dominante. 

"O Real Madrid tem o que considero ser o melhor meio-campo do Mundo neste momento, com o Valverde, ainda o Kroos e o Modric. E, claro, o Bellingham que não pensei que fosse entrar a um nível tão grande logo de início. Creio que têm sentido a falta do Benzema, um avançado com mais protagonismo. O Barcelona chega com mais problemas de lesões. O João Félix em dúvida, o Lewandowski de fora. Mas também estado muito bem, com muitos jogadores jovens a brilhar. Clássico é clássico, a motivação é sempre especial. Vai ser um jogo muito equilbrado", analisa. 

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"Acima de tudo somos profissionais"

A transferência de Saviola do Barcelona para o Real Madrid pode não ter gerado a polémica que se anos antes se vira com Luís Figo, mas não deixou de fazer correr tinta. Para o argentino, contudo, foi uma questão meramente profissional. "Acima de tudo somos profissionais. Encarei tudo com tranquilidade e com respeito pelos dois clubes. O Barcelona foi o meu primeiro clube na Europa, trataram-me muito bem lá. Depois surgiu a oportunidade de ir para o Real Madrid e achei que era a forma de continuar num rumo ascendente na carreira. O que retirei dos dois lados foi o carinho com que me trataram, fui um privilegiado por ter jogado nos dois clubes", recorda.

Sobre a experiência de jogar um 'El Clásico', Saviola destaca a densidade de estrelas por metro quadrado: "Ver um relvado tão recheado de jogadores enormes, é especial. Era algo espetacular e único. Podes ganhar ou perder, jogar melhor ou pior... mas onde me sentia mesmo privilegiado era quando via tantas estrelas, vencedores da Bola de Ouro, juntas num campo."

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Não haverá ninguém como Messi e Cristiano Ronaldo

Desafiado a escolher os craques que hoje podem assumir o protagonismo que Cristiano Ronaldo e Messi tiveram durante quase uma década, Saviola foi claro. "Não há ninguém como Messi e Ronaldo. Marcaram uma época, uma quantidade inacreditável de golos. Chegar aí é quase impossível", atira. 

Ainda assim, escolhe dois jogadores que lhe têm enchido o olho. Do lado dos merengues, destaca Jude Bellingham: "É muito completo. Marca muitos golos a apartir de uma posição que não estamos habituados. Decide na área com a frieza de um ponta de lança, é bom a jogar de cabeça. E ainda desempenha muitos papéis no meio-campo."No Barcelona, escolhe Lamine Yamal, que treinou nas camadas jovens: "É daqueles que aparecem uma vez em mil... é um jogador distinto. Espero que o deixem crescer para que seja uma figura do futebol mundial no futuro."

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Por Vasco Borges
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