José Shaffer retirou-se do futebol há quatro anos e agora é treinador nos escalões inferiores do Racing Avellaneda, o seu clube de formação e onde viveu dos melhores e dos piores momentos. Foi lá que começou, onde bateu no fundo e, depois de se reerguer, deu o salto para a Europa. Agora com 37 anos, o antigo lateral do Benfica trabalha para ajudar os miúdos a terem uma vida e uma formação melhor, algo que no seu tempo não foi possível. E até conta com os ensinamentos de Pablo Aimar para consegui-lo.
"Adoro formar os miúdos. O meu objetivo é que valorizem o lugar que têm e poder dar-lhes um pouco do que aprendi no futebol. Sinto-me um privilegiado, por isso digo aos miúdos para valorizarem o que têm. Desde o acompanhamento até à comida, porque nem tudo é fácil no futebol. [No Benfica] fui colega de equipa de Pablo Aimar, o melhor jogador com quem atuei. Podia ter um mau jogo, mas ganhava-o com a sua inteligência. (...) Uma vez disse-me 'quando fores treinador, forma os miúdos, os resultados não importam: perder por 5 ou 6 não é tão importante como aquilo que eles aprendem'", lembrou.
Shaffer falou das facilidades do futebol atual, algo bem distinto daquilo que viveu em 2005, com 20 anos, quando foi despromovido à equipa de reservas do Racing. "Sofri muito. A minha filha era muito pequenina e não podíamos alimentar-nos. Não entrei em depressão e segui em frente, porque olhava-a todos os dias e sabia que tinha de ser forte por ela, mesmo não tendo ninguém para falar".
A história levou-o no ano seguinte à Suécia (emprestado ao IFK Gotemborgo) e, por um acaso do destino, ao regressar viu uma porta abrir-se por uma lesão de um colega. "Lesionou-se o 3, colocaram-me em campo e não saí mais", recorda, ainda que a sua vida continuasse a ser muito complicada.
"Ali sentia-me feliz, mas não era fácil. Tinha 22 anos quando joguei a Promoção, sentia muita pressão e, para mais, vivia num talho abandonado em Bernal. Nem sequer dormia bem e passava muito frio. Nos dias de jogo ia para o clube no autocarro 247. Viajava com os adeptos, que me apoiavam porque era um miúdo do clube. Adorava concentrar-me, pois era o único momento em que tinha quatro refeições", recorda.
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