O treinador da Atalanta contestou esta quinta-feira as acusações do Valencia, que o criticou por ter estado presente no jogo da Liga dos Campeões entre as duas equipas, apesar de manifestar sintomas compatíveis com a covid-19.
"Esta é uma controvérsia muito ofensiva e feia. Respeitei todos os protocolos e fiquei em quarentena como todos os outros até recomeçarem os treinos. Nessa altura [em março], tive dores, mas nunca tive febre ou problemas pulmonares", afirmou Gian Piero Gasperini, em declarações prestadas à Sky Sport Italia.
No último domingo, o técnico da Atalanta revelou que teve covid-19, mas só em maio descobriu que tinha estado infetado, quando a equipa de Bérgamo realizou testes serológicos, antes de retomar os treinos.
Na sequência da revelação do treinador italiano, o Valencia acusou Gasperini de não ter tomado medidas preventivas, depois de este reconhecer que, no dia anterior e durante o jogo no Mestalla, disputado em 10 de março, à porta fechada, estava ciente de ser portador de sintomas compatíveis com o novo coronavírus.
"Tendo em conta os testes serológicos que fiz, deduzo que o período em que estive infetado tenha sido esse. Esta é uma controvérsia ofensiva e feia", reforçou agora Gasperini.
O técnico da Atalanta, de 62 anos, contou recentemente, em entrevista à Gazzetta dello Sport, que começou a sentir-se mal em 09 de março, um dia antes do jogo da segunda mão dos oitavos de final da Champions, e que se sentia "destruído e como se tivesse febre de 40 graus".
Gasperini acabou por recuperar da doença, sem necessitar de internamento.
Muitos especialistas apontaram o encontro da primeira mão dos 'oitavos', disputado em Milão, em 19 de fevereiro, como um dos grandes focos de contágio da doença na Europa, sobretudo em Espanha e Itália, dois dos países mais afetados do continente.
O jogo da segunda mão, que decorreu em 10 de março, em Valência já foi à porta fechada, numa altura em que a pandemia começava a alastrar-se.
Cinco dias depois, em 15 de março, o central argentino do Valencia Ezequiel Garay, antigo jogador do Benfica, deu positivo para a covid-19 e, quatro dias volvidos, foi revelado que 35% do plantel da equipa che, na qual alinham os portugueses Gonçalo Guedes e Thierry Correia, estava infetado com o novo coronavírus.
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