A imprensa nigeriana revela esta terça-feira as declarações do piloto que transportou, no avião, a seleção daquele país até à Líbia, onde os jogadores e equipa técnica acabaram por ficar retidos durante mais de 19 horas sem dormir, com fome e revoltados. O piloto tunisino garante que recebeu ordens da máxima autoridade líbia para desviar o voo e que chegou mesmo a avisar que ia ficar em sarilhos "por causa da quantidade de combustível" que a aeronave carregava, ajustada ao destino inicial.
"O plano era aterrar em Benghazi e chegámos a receber autorização para aterrar em Benghazi. Infelizmente, quando começámos a descer, pediram-nos para fazer um desvio para Al-Abraq, que fica cerca de 300 quilómetros mais longe. Não foi decisão nossa, não era o nosso itinerário, e isto é algo que não é bom na aviação. Temos o nosso plano de voo, adaptamos o combustível ao nosso destino e estas coisas têm de ser evitadas por motivos de segurança. Quando pedi para aterrar em Benghazi disseram-me que não, que eram [ordens da] máxima autoridade [da Líbia]. Decisão nossa? Não. Está tudo registado. Na aviação, não podemos esconder nada. Perguntei-lhes pelo menos oito vezes e disse-lhes que me ia meter em sarilhos por causa do combustível. Responderam-me que eram ordens da autoridade máxima e que não podia aterrar em Benghazi. Conseguimos chegar a Al-Abraq em segurança", explicou.
Recorde-se que a viagem em questão tinha, como objetivo final, o duelo entre Nigéria e Líbia, de apuramento para a Taça das Nações Africanas. A partida acabou por não realizar-se.
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