Mais um dia de Taça das Nações Africanas e mais um dia em que o resto do mundo assiste impávido a um drama que ceifa vidas humanas. Já não chegava o conflito militar nos Camarões, que tem criado graves problemas à competição, e esta segunda-feira a morte voltou a atingir a mais importante prova futebolística do continente.
O palco foi o Estádio Paul Biya, no bairro de Olembe (cidade de Youndé), que acolheu o Camarões-Comores, encontro dos oitavos de final da prova. Antes do duelo, um grupo de milhares de adeptos forçou a entrada no recinto e o caos gerou-se num ápice, com um terrível saldo de seis mortos e dezenas de feridos, entre eles algumas crianças.
Isto porque o estádio tem capacidade para 60 mil pessoas, número que foi diminuído durante a competição devido aos protocolos resultantes da pandemia. A verdade é que perto de 50 mil adeptos tentaram entrar e a confusão instalou-se.
Até ao momento, o hospital de Messassi, em Yaoundé, anunciou ter recebido cerca de 40 pessoas feridas, um número que irá aumentar certamente nas próximas horas.
As autoridades responsáveis pela CAN terão oferecido entradas para o encontro da seleção anfitriã, de forma a encher o estádio, algo que se revelou fatal.
A Confederação Africana de Futebol já reagiu: "A CAF está ciente do incidente ocorrido. Estamos a investigar a situação e a tentar obter mais detalhes sobre o que aconteceu. Estamos em constante comunicação com o governo de Camarões e o Comitê Organizador Local. Esta noite, o Presidente da CAF, Dr. Patrice Motsepe, enviou ao secretário-geral Veron Mosengo-Omba para visitar os adeptos no hospital de Yaoundé."
[em atualização]
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