Cabo Verde começou a CAN'2015 com um empate (1-1) frente à Tunísia, num jogo que Vozinha nunca mais vai esquecer. Não tanto pelo resultado, até porque o dono da baliza sofreu um golo, mas sim pela marca atingida: com apenas 22 jogos, tornou-se no guarda-redes com mais internacionalizações pela seleção de Cabo Verde. Foi o ponto de partida para uma conversa com Record.
"É uma grande satisfação e um orgulho. Fico muito feliz, mas sei que tenho de continuar a trabalhar para merecer a confiança do treinador e poder somar ainda mais internacionalizações. Porque estar na seleção é algo que qualquer jogador sonha e ambiciona", confessou em conversa com o nosso jornal.
Mas o grande foco de Vozinha, de 28 anos, está no coletivo. Esta quinta-feira, Cabo Verde volta a entrar em ação, contra a República Democrática de Congo. Mais um obstáculo numa caminhada que os Tubarões Azuis esperam que seja longa. "Sabemos do valor do adversário, mas entramos em campo sempre para ganhar e tudo faremos tudo que isso aconteça. Neste momento, apenas pensamos na fase de grupos, mas claro que o nosso objetivo é passar à fase seguinte. Vamos dar o máximo para chegar o mais longe possível nesta competição", revelou o guarda-redes.
A comandar as operações está o português Rui Águas, selecionador desde agosto do ano passado. Um treinador que qualificou Cabo Verde para a CAN'2015 e que merece os elogios de Vózinha. "Mudaram algumas coisas. Por exemplo, antes jogávamos em 4x4x2 e agora atuamos em 4x3x3. Rui Águas trouxe experiência e é muito importante ter um treinador como ele, com ideias de jogo bem claras e definidas e que trabalha muito os aspetos táticos. Além disso, fala muito connosco e também sabe ouvir", resumiu o camisola 1, ele que da baliza tem visão privilegiada para o futebol de Cabo Verde.
Os planos para o futuro e a explicação da alcunha
Se na seleção tudo corre bem a Vozinha, a nível de clube as coisas são diferentes. O guarda-redes terminou a ligação com os angolanos do Progresso Sambizanga e agora procura dar um novo rumo à carreira. "Não renovei contrato porque acho que está na hora de novos voos e desafios. Gostaria de experimentar outros campeonatos, nomeadamente na Europa. A CAN ajuda a valorizar os jogadores e eu espero não fugir à regra", desvendou.
A terminar, Record quis saber por que razão Josimar Dias adotou o nome de Vozinha no mundo do futebol. E não, a alcunha não vem da palavra "voz" mas sim de... "avó". A explicação é dada pelo próprio. "Quando era criança jogava sempre com os miúdos mais velhos e eles batiam-me muito. Voltava para casa chateado e os rapazes diziam que eu ia fazer queixas aos meus avós, com quem vivia. E pronto, passaram a chamar-me Vozinha", disse.
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