O regresso do Canadá a um Mundial, 36 anos depois da última presença, vai marcar um momento de esperança no futuro para o futebol do país, mas a verdade é que nem tudo está a correr bem nos meses que antecedem o torneio do Qatar. Especialmente por conta da falta de acordo quanto aos valores de direitos de imagem, que recentemente levou mesmo o principal craque da seleção a proibir que a Federação Canadiana de Futebol (CSA) vendesse camisolas com o seu nome.
Tudo começou, segundo o portal 'TSN', no momento em que a CSA negociou um contrato com a Gatorade tendo em vista o Mundial'2022. Aí, em agosto deste ano, apontou os nomes de quatro jogadores (dois femininos e dois masculinos), entre os quais estava o de Davies, a estrela da companhia. O contrato foi enviado a Nick Huoseh, o agente do jogador, que de imediato torceu o nariz. Huoseh recusou a proposta e advertiu a CSA que nenhuma marca que não aquelas que patrocinam o seu jogador podem usar a sua imagem.
Estava dado o primeiro passo para o que se seguiria. Um mês depois, o agente advertiu a plataforma Fanatics que deixaria de ter permissão para vender camisolas de Alphonso Davis, tanto na sua própria plataforma, como no site da CSA. Tudo porque a CSA não negociou os valores para utilizar a imagem do jogador do Bayern Munique. "Os jogadores da seleção nunca receberam valores das vendas das camisolas. Só queremos o que é justo. E eles podem e devem fazê-lo", declarou o agente, em conversa com o TSN.
Davies, refira-se, não é o único em desacordo com a CSA. A própria associação de jogadores canadiana está também a tentar negociar um valor, algo que até agora não foi alcançado. E, tal como no caso concreto de Davies, foi deixado claro na conversa que a imagem dos futebolistas não podem ser utilizadas pelos patrocinadores sem autorização prévia.
O Canadá está integrado no Grupo F, juntamente com Bélgica, Croácia e Marrocos.
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