A Federação Canadiana de Futebol juntou-se na sexta-feira à campanha por mais direitos para os trabalhadores e comunidade LGBTQ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgénero e Queer) no Qatar, que vai organizar o campeonato do mundo.
A associação "apoia a procura contínua de progressos em matéria de direitos laborais e inclusão", pode ler-se no comunicado, no qual se acrescenta que "a própria FIFA [Federação Mundial de Futebol] reconheceu estas importantes questões".
Embora reconheça que foram feitos progressos, a federação quer "assegurar que estas reformas conduzam a melhorias tangíveis" para além do período da competição, que se realiza entre novembro e dezembro.
"Acreditamos que um dos legados deste torneio deveria ser inspirar e encorajar mais melhorias nesta área, não só no Qatar mas em toda a região", defendeu a organização.
Desde que a FIFA atribuiu o Campeonato do Mundo ao Qatar em 2010, o primeiro país árabe a acolher o evento tem sido criticado pelo tratamento dos trabalhadores estrangeiros, da comunidade LGBTQ e das mulheres.
O Qatar, que gastou dezenas de biliões de dólares para organizar o torneio de 20 de novembro a 18 de dezembro, tem reagido com crescente indignação face às críticas.
As autoridades dizem ter levado a cabo numerosas reformas nos últimos anos e o seu líder, Sheikh Tamim bin Hamad Al-Thani, esta semana, expressou o seu choque contra "fabricações e padrões duplos" no que descreveu como uma "campanha de críticas sem precedentes" desde que o país garantiu a organização do evento.
A equipa nacional de futebol da Austrália tornou-se na quinta-feira a primeira qualificada para o campeonato do mundo a criticar abertamente o Qatar, exortando as autoridades a implementarem reformas na área dos direitos humanos, incluindo a descriminalização das relações entre pessoas do mesmo sexo, antes do Campeonato do Mundo do próximo mês.
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