A polícia da Costa Rica invadiu o balneário da seleção da Nicarágua para deter um jogador, que alegadamente não terá pago a pensão de alimentos. A identidade do futebolista - que acabou por jogar - não foi revelada, mas a federação da Nicarágua emitiu depois um comunicado a insurgir-se com o sucedido.
"Em circunstâncias completamente inapropriadas, autoridades da Polícia Pública da Costa Rica, acompanhados de representantes judiciais, entraram nas nossas instalações desportivas momentos antes do início do jogo para notificar um jogador nicaraguense sobre um processo legal relacionado com uma suposta pensão alimentar. Esta atitude, que incluiu a presença de pelo menos nove polícias com a intenção de proceder a uma detenção, gerou um ambiente de tensão, desconcentração e instabilidade tanto para o jogador como para todo a restante equipa", explica a federação, que apresentou um protesto junto da FIFA.
"Queremos que fique registado que a nossa seleção está em território costa-riquenho desde sábado à noite, que as autoridades competentes conheciam há três dias as identidades dos jogadores e o seu paradeiro e que também participaram na reunião técnica desta manhã, no estádio. Por isso, é inaceitável e injustificável que a ação policial tenha tido lugar apenas uns minutos antes do jogo, afetando a concentração dos jogadores e o desempenho da nossa seleção nacional", acrescenta o comunicado, apelando a que as entidades competentes "tomem as medidas necessárias para que situações como esta não se repitam".
A Nicarágua perdeu o jogo, de apuramento para o Mundial de 2026, por 4-1, e ficou praticamente sem hipóteses de se apurar.
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