O avançado espanhol Dani Benítez, que em 2014 acusou positivo a cocaína num controlo antidoping e foi suspenso por dois anos, contou, à Cadena SER, que esse episódio lhe fechou todas as portas e lamentou a "vida difícil" que o levou a seguir por caminhos dos quais se arrepende.
"Tive uma vida muito complicada e difícil no que diz respeito à família. A minha mãe morreu em 2009 e eu tinha o hábito de ir vê-la ao cemitério antes dos jogos. Era como um ritual, também costumava ir durante a semana. A minha relação com o meu pai também não foi boa, quando saí de casa ainda nem tinha 16 anos", começou por relatar, aproveitando também para publicitar o seu livro 'A minha história conto eu'.
"Foi muito difícil", prosseguiu. "Depois de ter testado positivo a cocaína, aconteceu muita coisa. Até há uma anedota que conto no livro, que é: um dia estou em casa a dormir e a minha mulher recebe uma mensagem a dizer que estou numa discoteca. Disseram-se mil barbaridades sobre mim. As pessoas inventam coisas e não sabem os danos que podem causar. Tenho família e filhos, é complicado".
Dani Benítez, que atualmente tem 36 anos e representa o Armilla, das divisões inferiores de Espanha, frisou ainda que os clubes não voltaram a confiar nele. "Quando voltei, todas as portas estavam fechadas. Foi algo que me magoou muito. É normal que não confiem em ti, mas é complicado. Só queria voltar a ser jogador de futebol e mostrar que errei, que falhei. Foi uma falha muito grave e algo que não precisava de ter feito, mas é algo que não se pode apagar", concluiu.
Quando foi suspenso, em 2014, Dani Benítez representava o Granada. Além desse período no futebol espanhol, conta ainda com passagens por Itália, Chipre e Andorra.
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