Laporta: «Se o nosso treinador não fosse o Xavi, já o teria demitido»

Joan Laporta, presidente do Barcelona, concedeu esta sexta-feira uma entrevista à RAC1, uma estação de rádio catalã, onde abordou a saída de Xavi e o futuro do clube.

O emblema ‘blaugrana’ não vive um momento fácil e viu esta semana Xavi Hernández anunciar que vai deixar o comando técnico do clube em junho. "Se o nosso treinador não fosse o Xavi, eu já o teria demitido. Aceito esta fórmula por ser o Xavi, por ser quem ele é e pelo Barcelona", referiu Laporta no programa ‘El Món’.

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Sempre com o tema de Xavi bem presente, o presidente do Barcelona explicou como soube que o treinador iria comunicar a saída. "Foi depois do jogo contra o Villarreal. Costumo ir até ao balneário e foi aí que ele me contou. Ouvi-o com atenção, porque o Xavi é honesto e adora o Barcelona. Consegui ver que ele tinha pensado sobre o assunto e que havia muita pressão sobre ele. [Ele] achava que o que me propunha fazia sentido e acreditava que era uma boa fórmula. Quando entrei, disse-me que se demitia, mas que propunha continuar até ao final da época", continou o presidente do Barça.

Durante a entrevista, Laporta aproveitou para falar do Real Madrid e de Florentino, presidente dos 'merengues'."O Real Madrid não se está a portar bem, está a fazer um exercício de cinismo que não é aceitável. Aguirre prolongou o período de instrução a pedido do Real Madrid. Os que estão no poder e que dirigem os os árbitros não podem falar muito, vejam quem foram durante 70 anos os diretores ou os sócios do Real Madrid. Falamos na Supertaça, mas não falamos sobre isto porque ainda não tinha acontecido", adiantou.

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A Superliga foi outro dos assuntos abordados. "Procuramos competição e sustentabilidade. [A Superliga] pode existir ou começar na próxima época porque, se não for assim, vou pensar nisso. Quer venham ou não os ingleses, as pessoas ficam ressentidas comigo. Se fazes uma proposta a um clube, que só por participar, ganha 100 milhões. Esse valor não se ganha nem a vencer a Liga dos Campeões. São 16 ou 18 equipas...seria melhor se fossem 16. Participaram poucos clubes na Taça dos Campeões Europeus em 1955 e vejam o campeonato que é agora, a competição por excelência na Europa. A ECA quer o Barcelona regresse", finaliziu.

Por Record
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