Um dia depois da oficialização da CBF, Carlo Ancelotti confirmou esta terça-feira que vai ser o selecionador do Brasil. O treinador do Real Madrid aproveitou a conferência de imprensa de antevisão do jogo de amanhã, com o Maiorca, para confirmar que no final do mês vai mesmo deixar o Santiago Bernabéu.
"A partir do dia 26 serei o selecionador do Brasil. Trata-se de um desafio importante, mas quero acabar bem a reta final desta aventura aqui. Sei que pretendem saber o que penso e o que quero fazer, mas estou focado no que tenho de fazer ainda aqui, por respeito aos adeptos e aos jogadores", explicou Ancelotti, acrescentando que o Real Madrid certamente anunciará a sua saída "quando considerar oportuno".
E prosseguiu, sobre os blancos. "Sempre soube que um dia ia acabar. Senti-me bem, mas há um momento em que tudo termina. O futebol é como na vida, o que começa, acaba. Senti-me muito bem aqui, mas a partir do dia 26 terei outro desafio. Nunca tive problemas com o clube e nunca terei. Um dia teria de terminar. Ganhámos muito juntos e isso ficará para a vida."
Ancelotti assegurou que não se sente frustrado. "Se no dia em que cheguei me dissessem que ia ganhar 11 títulos em quatro anos, assinava 'com sangue'. Foi uma etapa inesquecível", frisou, garantindo estar "feliz". "Se hoje não tivesse esta conferência de imprensa seria fantástico, mas há coisas que não posso explicar agora porque estou no Real Madrid e quero respeitar esta camisola. Queria ganhar a LaLiga, a Champions, mas estou feliz."
Sobre Rodrygo, Ancelotti lembrou que "ele quer mostrar a sua qualidade, ajudar a equipa, isso é normal", reconhecendo, porém, que o brasileiro não está bem animicamente. Hoje de manhã o avançado brasileiro, que vem de um estado febril, saiu do treino "com queixas numa perna".
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