Gonzalo Higuaín aterrou sexta-feira sozinho em Buenos Aires, onde foi de imediato questionado pelos jornalistas sobre o futuro no Real Madrid.
E, embora tenha sido evasivo, não deixou de frisar que a temporada não foi perfeita por não ser titular indiscutível, o motivo que estará na origem da sua vontade de sair.
Cenário que não fastou de forma clara. "Veremos o que acontece", disse.
"Foi um ano duro. Sinceramente, não tive muitas oportunidades de jogar, mas pronto, no último jogo calhou-me e sorte fazer um golo num jogo tão importante como foi o de San Mamés [Athletic Bilbao]. Estou contente. Feliz pela conquista da liga. Os adeptos pedem-me para ficar porque... porque pedem. Agora é altura para desfrutar com a família e os amigos. Vim para a Argentina para descansar e descontrair", afirmou, para depois ensaiar um desmentido do encontro entre o pai, Jorge, e a Juventus:
"Cada vez leio menos os jornais porque se escrevem muitas mentiras. O que mais quero e desfrutar da conquista da liga e desligar."
"Um avançado sofre muito quando não joga, é verdade. Vivo para isso [marcar golos]. Mas depois de sofrer veio a sobremesa, que foi ser campeão" , acrescentou, revelando depois que mantém uma boa relação com com todos no Real Madrid, incluindo José Mourinho, evitando responder sobre se o treinador lhe tinha feito algum pedido, no sentido de ficar no clube.
Por fim, falou da saída de Pep Guardiola do Barcelona, comparando o catalão com Mourinho:
"O que ele conseguiu é admirável: 13 títulos em 18 é espetacular. Mas nós temos um dos melhores treinadores do Mundo. O que temos de fazer em pensar só em nós."
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