Kaká terminou a carreira em 2017 e prepara-se agora para correr a Maratona de Berlim este domingo, um desafio que o antigo internacional brasileiro abraçou poucos anos depois de pendurar as chuteiras.
"Sempre gostei de treinar e quando deixei o futebol profissional continuei a fazê-lo, mas já não tinha um objetivo. Foi depois de conversar com algumas pessoas no Brasil que decidi correr uma maratona. Retirei-me [do futebol] em 2017 e em 2018 ainda jogava com os meus amigos, mas precisava de uma motivação extra. Decidi dar esse passo em 2019. Planeava começar em 2020, mas a pandemia atrapalhou os planos e não treinei o suficiente para enfrentar este desafios nos dois últimos anos", contou numa longa entrevista à 'Marca', acrescentando ainda que espera "terminar em três horas e 40 minutos".
O ex-jogador, agora com 40 anos, representou o Real Madrid durante quatro épocas, tendo sido treinado por José Mourinho. Questionado sobre o melhor momento no clube espanhol, Kaká não teve dúvidas.
"Pode parecer estranho, mas prefiro o dia em que foi confirmado que estava de saída, porque falei com Florentino [Pérez] e ele disse-me que me viam como um grande profissional que tinha feito todos os possiveis para alcançar grandes resultados em Madrid, mas as lesões e os poucos minutos que o treinador me deu não permitiram. Foi uma grande satisfação porque senti que as portas do clube estavam abertas. É por isso que nunca vão ouvir-me falar mal do Real Madrid ou de José Mourinho [técnico na altura]. Abracei Florentino quando o vi na final da Liga dos Campeões", admitiu o brasileiro, que se mostrou dividido quando foi confrontado a escolher entre o campeonato ganho pelo Milan - que representou em duas fases da carreira - e a conquista da Liga dos Campeões do Real Madrid.
"Boa pergunta. O Milan voltou a ser protagonista em Itália ao fim de muitos anos e isso foi fenomenal, mas vi a final ao vivo em Paris e ver o Real Madrid ganhar uma Champions assim... Não consigo decidir", atirou o antigo médio, que revelou estar a "fazer um curso da UEFA" para ser treinador, embora goste mais da "gestão desportiva".
Com o Mundial'2022 a menos de dois meses de distância, Kaká apontou os favoritos a vencer o torneio que se vai disputar no Qatar.
"Sobretudo França, que é um grande adversário porque tem jogadores fantásticos e é a atual campeã, ainda que Espanha e Alemanha também sejam grandes rivais. Depois temos de estar atentos a Portugal, que tem uma boa equipa, embora tenhamos de esperar para ver como lá chega Cristiano Ronaldo. E há ainda a Bélgica, que costuma falhar no final mas tem uma grande equipa", frisou, sem esquecer que "tanto Brasil quanto Argentina têm grandes possibilidades de vencer este Mundial".
Kaká falou ainda da impossibilidade de se disputarem particulares entre seleções europeias e sul-americanas depois da criação da Liga das Nações. "Há uma desvantagem que é, com o aparecimento da Liga das Nações da UEFA, não podemos voltar a jogar particulares contra as grandes equipa da Europa e isso torna o Brasil menos competitivo, porque, na América do Sul, ganha quase todos os jogos. Isso dificulta o crescimento como equipa, ainda que Brasil e Argentina cheguem bem ao Mundial e com grandes jogadores. Gosto muito desta Argentina, chega com plena maturidade e com um grande treinador", enalteceu.
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