Três recordes à espera de Ronaldo

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Três recordes à espera de Ronaldo

Quando faltam disputar nove jornadas da liga espanhola, Cristiano Ronaldo parece ter ainda três recordes para atingir no que lhe resta de temporada: o seu próprio máximo de 60 golos numa época e o duplo recorde “impossível” de Lionel Messi, autor de 50 golos na liga espanhola de 2011/12 que lhe valem o melhor registo de sempre no Troféu Pichichi e na Bota de Ouro europeia.

Os cinco golos apontados por Ronaldo no domingo de Páscoa diante do Granada traduzem-se agora em 36 no total da prova, marca por si só suficiente para o transformar no melhor marcador de praticamente todas as edições do Troféu Pichichi. Apenas por quatro vezes o vencedor marcou mais que 36 golos: Telmo Zarra (38 golos em 1950/51), Hugo Sánchez (38 em 1989/90), Lionel Messi (50 golos em 2011/12 e 45 em 2012/13). Isto sem contar com a sua própria marca em 2010/11, quando venceu o troféu com 41 golos.

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Os números impressionantes do avançado português do Real Madrid ganham maior expressão se considerarmos a média de golos por jogo. Na época 2011/12, Messi conseguiu uma média de 1,35 golos por jogo, que melhoraria na temporada seguinte com 1,41 ao registar 45 tentos em 32 partidas disputadas. O próprio Ronaldo tivera em 2010/11 uma média de 1,21 golos por jogo mas esta temporada chega a 1,38 de média.

O melhor registo de sempre foi conseguido na época 1930/31 por Agustín “Bata”, com 27 golos em apenas 17 jogos, com média de 1,59 golos por jogo.

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Bola de Ouro

Mas não é apenas na corrida pelo Troféu Pichichi que Cristiano Ronaldo marca pontos com os golos já apontados. A conquista da Bota de Ouro europeia também está, agora, ao seu alcance.

CR7 é, a par do seu rival do Barcelona Lionel Messi, o único jogador a vencer por três vezes o troféu de melhor marcador europeu. Instituído em 1967/68 e com Eusébio a vencer a primeira edição com 53 golos, o troféu sofreu altos e baixos na sua credibilidade ao longo da história principalmente com os registos no campeonato da Roménia nos anos 80 do século passado. Por isso, o registo de 47 golos de Georgescu continua a levantar dúvidas, mas não foi apagado dos registos, ao contrário do que aconteceu com a vitória conseguida por Rodion Camataru em 1986/87 com 44 golos, 20 dos quais nas últimas seis jornadas.

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Cristiano Ronaldo já ultrapassou os 31 golos com que venceu este troféu na época passada (igualado com o uruguaio Luis Suárez) e em 2007/08, quando ainda defendia as cores do Manchester United. O seu máximo, tanto na liga espanhola como na Bota de Ouro europeia, é de 2010/11, com 41 remates certeiros, isto é, apenas mais cinco dos que já leva apontados esta temporada.

Ponta final

A nove jornadas do fim da liga espanhola o que se pode esperar de Cristiano Ronaldo? Se olharmos para o que fez nas cinco épocas anteriores no Real Madrid, o ideal seria repetir ou melhor o que fez em 2010/11, quando apontou nada menos que 13 golos nas últimas nove jornadas da prova.

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Nesse ano em que conquistou a sua segundo Bota de Ouro, Ronaldo conseguiu uma ponta final de época impressionante e apesar de ter disputado apenas sete dos nove jogos, ficou em branco apenas uma vez (diante do Valencia), fazendo os referidos 13 golos em seis jogos, num total de 31 tentos apontados pelo Real Madrid.

Na época seguinte, 2011/12, Cristiano Ronaldo conseguiu os seus melhores números de sempre: 60 golos em todas as provas pelo clube e 46 na liga espanhola. Mas esse foi o ano dos recordes de Messi: 73 golos em todas as provas, 50 na liga, valendo o Troféu Pichichi e a Bota de Ouro.

Agora, para estabelecer novos máximos pessoais, Cristiano Ronaldo precisa de marcar mais 14 golos no total, sendo onze deles na liga espanhola. O calendário prevê nove jogos da liga espanhola, cinco em casa (com Eibar, Málaga, Almeria, Valencia e Getafe) e quatro fora (com Rayo Vallecano, Celta de Vigo, Sevilha e Espanyol), mais dois da Liga dos Campeões (diante do vizinho At. Madrid). Aqui, a perspectiva mais optimista será fazer mais cinco jogos, o que elevaria para 14 os encontros ainda por disputar.

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E como a média de um golo por jogo tem sido algo habitual para o CR7, então é possível prever que os recordes que esperam por ele acabarão mesmo por ser batidos.

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