Mark Clattenburg, um dos mais conceituados árbitros ingleses, contou num artigo de opinião que assinou no 'Daily Mail' que as ameaças e as tentativas de intimidação são muito frequentes entre os árbitros. O último caso foi o de Mike Dean, que recebeu ameaças de morte depois de um cartão vermelho mostrado a um jogador do West Ham num jogo com o Fulham, que foi posteriormente retirado. Dean pediu para não ajuizar esta semana encontros da Premier League.
"Como árbitro o abuso converte-se em rotina. Recebia cartas em minha casa dirigidas a 'Mark Clattenburg, Gosforth' e o carteiro, pensando que me fazia um favor, entregava-as. Alguns insultos eram vis e, sim, havia ameaças. Denunciei à polícia mas, dado o anonimato, ninguém foi preso ou condenado", explica o árbitro.
"Mas as cartas parecem uma forma antiga de ofender alguém. Agora há outras formas, como aconteceu com o Mike Dean. Eles simplesmente encontram-te - ou aos membros da tua família - nas redes sociais e atiram tudo a partir de uma conta anónima", prosseguiu.
O árbitro fala da sensação de insegurança. "Dói, dá medo. O pior de tudo é que as empresas que gerem as redes sociais permitem isto. Pode a Premier League fazer alguma coisa? Não. A associação de árbitros? Não. O Twitter? Sim, eles podem. Eles deixam isto acontecer."
Clattenburg reconhece que os árbitros erram, mas explica que "há limites". "Infelizmente essa linha é cruzada nas redes sociais com demasiada frequência. O Michael Oliver teve de tirar a família de casa depois de um jogo em que a Juventus foi eliminada da Liga dos Campeões pelo Real Madrid, em 2018."
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