Chelsea sem rei nem roque

• Foto: Reuters

Mesmo um guionista de renome mundial sentiria dificuldade em engendrar um enredo como o do Chelsea. Sarri, técnico dos blues, está no epicentro de um furacão que ameaça deixá-lo sem emprego e com o clube numa posição nada consentânea com o investimento feito por Abramovich.

Nada corre bem ao emblema sedeado em Londres. Perdeu a Supertaça e a Taça da Liga para o City. Foi afastado da Taça de Inglaterra pelo United. Trilhou, até ao momento, um percurso medíocre na Premier, ocupando a 6ª posição a 16 pontos do líder Liverpool. Se a prova terminasse hoje ficaria fora da UEFA. Salvou-se, por ora, a caminhada na Liga Europa, onde enfrentará o Dínamo Kiev nos oitavos-de-final.

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Numa casa onde não há vitórias, todos ralham e ninguém tem razão. Sarri foi publicamente humilhado este fim de semana por Kepa, que se recusou a sair de campo na final da Taça da Liga. O treinador italiano esbracejou e praguejou, mas o guardião espanhol fez ouvidos de mercador. O leitor menos avisado poderia dizer que Abramovich resolveria a situação. Ora, o dono do Chelsea é um cidadão israelita, não pode estar mais de seis meses seguidos no Reino Unido e... está legalmente impedido de trabalhar no clube! "Fico satisfeito se ele me ligar um dia destes, já que nunca tenho notícias dele", confessou Sarri.

A FIFA, essa, proibiu o Chelsea de contratar jogadores até janeiro de 2020 por irregularidades na aquisição de menores. O plantel só poderá piorar com Sarri ou outro qualquer ao leme... mesmo que esse outro seja Zidane.

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Por Nuno Pombo
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