Apesar de todos os clubes ingleses da divisão principal terem capacidade para "caçar" futebolistas de nomeada além-fronteiras – por mais estranho que possa parecer, na época anterior, o Queens Park Rangers, o último colocado da prova, embolsou mais de 91 milhões de euros da Liga –, a verdade é que, desta vez (pelo menos até agora), não se registaram entradas sonantes na Premier League. Aliás, as compras mais dispendiosas da época envolveram futebolistas que já atuavam em Inglaterra, com Sterling a mudar-se do Liverpool para o Manchester United a troco de 62,5 milhões de euros, enquanto o também dianteiro Benteke saiu do Aston Villa para o Liverpool por 46,5 milhões.
Curiosamente, o negócio mais avultado a envolver um clube inglês foi uma venda. A transferência (há muito anunciada) do argentino Di María para os franceses do PSG permitiu o encaixe de 63 milhões de euros ao Manchester United.
Opção questionável
Entre as novas caras na Premier League, merece destaque Roberto Firmino. O internacional brasileiro, apesar de não ser reconhecido como um dos principais nomes entre os atacantes do futebol mundial, deixou os alemães do Hoffenheim após o Liverpool pagar 41 milhões de euros. Na ótica de Brendan Rodgers, esta pode ser uma aquisição fulcral para as pretensões da equipa. Contudo, muitos adeptos (assim como inúmeros jornalistas) duvidam da opção, não tanto por colocarem em causa o valor do jogador de 24 anos, mas essencialmente devido ao seu elevado custo.
Paradoxalmente, três dos outros integrantes do "top 5" entre as transferências mais caras envolvendo futebolistas que não estavam em Inglaterra parecem ser opções mais lógicas se tivermos em conta a relação preço/qualidade. Os holandeses Depay (21 anos) e Wijnaldum (24), por exemplo, foram negociados por verbas bem mais simpáticas e, se calhar, até surgem nesta fase da carreira mais preparados para enfrentar uma competição tão longa e exigente. Depay é um elemento que se enquadra bem no esquema que o compatriota Van Gaal pretende montar no United, enquanto Wijnaldum será, seguramente, uma das referências ofensivas do Newcastle. Tal como Mitrovic, dianteiro sérvio de 20 anos que esteve na cogitações de Benfica e FCPorto, mas que acabou por optar por Inglaterra.
Aposta de risco
Resta falar do alemão Schweinsteiger. Aos 31 anos e depois de 13 temporadas ao serviço do Bayern Munique, muda-se para o Manchester United sem se ter a certeza de fisicamente ser capaz de responder à confiança que os responsáveis depositam nele. Em boas condições, naturalmente, pode ser importante no meio-campo de Van Gaal mas, caso regressem as lesões que o apoquentaram nos últimos tempos na Baviera... o investimento pode ser desastroso. Até porque o clube desembolsou 18 milhões de euros e vai pagar um salário chorudo.
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