Depois da notícia da rejeição da proposta do Saudi Media Group, a imprensa inglesa adianta que o Raine Group, o banco norte-americano encarregue de gerir a compra do Chelsea, definiu esta sexta-feira a lista de candidatos finais à aquisição do clube londrino, na qual entram três consórcios - posteriormente foi anunciada uma quarta, da autoria de Stephen Pagliuca.
Segundo o 'Guardian', na corrida estão os consórcios liderados por Todd Boehly, Sir Martin Broughton e pela família Ricketts, ao passo que um outro grupo, liderado por Nick Candy, que era visto como tendo potencial para avançar, não conseguiu superar o 'corte'.
Destes três candidatos, aquele que gera maior discórdia nos adeptos do clube é o da família Ricketts, a dona dos Chicago Cubs, especialmente depois de terem sido colocados a circular alguns emails entre os fãs nos quais Joe Ricketts, o patriarca da família, denota aquilo que os adeptos blues consideram "islamofobia". Em comunicado, a família Rickets deixou claro que "rejeita qualquer tipo de ódio", mas a verdade é que o 'Chelsea Supporters’ Trust' já veio a público considerar que, atendendo a esses factos, "a vitória desta candidatura não seria dos melhores interesses dos adeptos do Chelsea".
Com os Rickets possivelmente na cauda do grupo de candidatos, a luta será entre Todd Boehly, um dos donos dos Los Angeles Dodgers, num consórcio no qual conta com o investimento do bilionário suíço Hansjörg Wyss, de Jonathan Goldstein, e Sir Martin Broughton, que conta com o apoio de Sebastian Coe e ainda dos milhões de Josh Harris e David Blitzer, donos dos Philadelphia 76ers e acionistas do Crystal Palace.
Relativamente a Nick Candy, a imprensa britânica revela que em cima da mesa estará a possibilidade de se juntar a um dos outros grupos de investidores que passaram o 'corte' do Raine Group.
Raine Group vai garantir 1,5% do valor da operação
Noutro âmbito, o 'Telegraph' revelou que o Raine Group, o grupo norte-americano encarregue de gerir esta operação, irá reservar para si 1,5 % do valor total da operação, algo que poderá valer-lhe qualquer coisa como 45 milhões de euros. Isto num negócio que se fará por uma verba perto dos 3 mil milhões de euros.
Ora, a revelação deste dado deixou o mesmo grupo de adeptos do clube bastante desagradado, especialmente pela forma como geriu o processo, ao aceitar a candidatura de Ricketts, mas também por ter admitido uma outra na qual entram Josh Harris e David Blitzer. Aqui o problema é mesmo o facto de serem acionistas do Crystal Palace, algo que pode criar um conflito de interesses que a própria Premier League procura sempre evitar.
Por Fábio LimaAvançado emprestado pelo Chelsea aos bávaros com compra obrigatória
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