Raúl Jiménez regressou oficialmente aos relvados na primeira jornada da Premier League, frente ao Leicester, uma grande notícia para o jogador, para o Wolverhampton e para os adeptos do futebol em geral, depois de o mexicano ter corrido risco de vida. Numa entrevista ao jornal 'The Guardian', Jiménez conta que não tem memória do incidente que levou à fratura do crânio, sofrida em novembro, num jogo com o Arsenal, adiantando que os médicos consideram "um milagre" a sua recuperação.
"Sinto-me jogador outra vez. Os médicos disseram-me que foi um milagre ter sobrevidido", contou o avançado, de 30 anos, recordando as primeiras conversas com os especialistas, depois de ter sido sujeito a uma cirurgia.
"Sofri uma fratura do crânio, o osso partiu e houve um pequeno sangramento no cérebro. O meu cérebro estava a ser pressionado, por isso a cirurgia tinha de ser feita muito rapidamente. Os médicos fizeram um bom trabalho", contou o ex-jogador do Benfica.
Mas logo depois da intervenção cirúrgica os médicos disseram-lhe que provavelmente teria de encerrar a carreira. "Eles explicaram-me os riscos. São médicos, têm de te dizer a verdade e tu só tens de aceitar. A fratura demorou um pouco mais do que o esperado para sarar, mas é um milagre eu hoje estar aqui."
Jiménez confessa não ter qualquer lembrança do brutal choque com David Luiz. "Lembro-me de termos chegado ao estádio, deixei as minhas coisas no balneário e fui com os meus companheiros ver o relvado. Depois, voltámos ao balneário e a partir da aí as luzes apagaram-se. Não me lembro de mais nada. Lembro-me apenas de acordar no hospital."
O avançado mexicano esteve 10 dias hospitalizado, antes de regressar a casa. Nessa fase quis ver as imagens do sucedido. "Pedi ao meu fisioterapeuta para me mandar vídeos de vários ângulos. Queria ver o que tinha acontecido porque para mim é como se nunca tivesse sucedido, não me lembro de nada."
E não se assustou com o que viu. "Foi... normal. Nunca me assustei com o que vi. Às vezes vemos vídeos de pernas partidas e ficamos arrepiados, não acontece connosco mas é como se fosse. Mas no meu caso houve impacto e depois fui para o chão."
O jogador acredita que o facto de não se lembrar de nada facilitou o seu regresso. "Nunca pensei que fosse difícil regressar porque não tenho memória do que aconteceu. Sempre encarei este problema como uma lesão num tornozelo ou no joelho, em que depois da recuperação voltaria a fazer o que mais amo. Nunca me passou pela cabeça deixar de jogar. Houve essa possibilidade, mas estive sempre confiante no regresso."
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