O Comité Olímpico Internacional (COI) pediu esta sexta-feira a todas as federações desportivas internacionais que cancelem ou mudem de local quaisquer competições planeadas para solo russo ou bielorrusso, na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia.
O Comité Executivo do COI pediu ainda que as bandeiras da Rússia e da Bielorrússia não sejam hasteadas em qualquer evento internacional, ficando também por tocar os hinos destes dois países.
O comunicado do órgão de cúpula do olimpismo explica ainda que estes países violaram a trégua olímpica, em vigor até 20 de março, dados os Jogos Olímpicos de Inverno Pequim'2022, seguidos dos Paralímpicos.
O COI já tinha condenado na quinta-feira a violação da trégua olímpica, aprovada pela Assembleia-Geral das Nações Unidas em 2 de dezembro de 2021, por consenso dos 193 estados-membro, começando sete dias antes do arranque dos Jogos Olímpicos e terminando em 20 de março, quando se assinalarão sete dias após o término dos Jogos Paralímpicos, que arrancam em 4 do próximo mês.
"As federações devem ter em conta a violação da trégua olímpica pelos governos russo e bielorrusso e ter como absoluta prioridade a segurança dos atletas. O COI não tem quaisquer eventos planeados na Rússia ou na Bielorrússia", pode ler-se na nota hoje divulgada.
De resto, a Rússia já está abrangida sob um vasto leque de sanções por parte da Agência Mundial Antidopagem, com atletas russos a competirem sob bandeira do Comité Olímpico nacional nos principais eventos internacionais.
Sobre a situação na Ucrânia, o COI mostra-se "profundamente preocupado com a segurança dos membros da comunidade olímpica" daquele país, com "total solidariedade", e tem estado em contacto para poder "coordenar assistência humanitária onde for possível".
Já hoje, a UEFA anunciou a retirada da final da Liga dos Campeões da cidade russa de São Petersburgo, com o jogo a disputar-se agora em Paris, enquanto a Fórmula 1 também cancelou o Grande Prémio que teria lugar em Sochi e o 'challenger' de Moscovo de ténis foi adiado.
O Mundial masculino de voleibol está marcado para agosto, na Rússia, com a federação internacional a manter tudo como planeado, para já, com o organismo que regula o esqui internacional a cancelar ou realocar cinco etapas da Taça do Mundo em fevereiro e março.
Entre rescisões de patrocínios, como o Schalke 04 e o Manchester United, e adiamento ou realocação de partidas, como nos jogos europeus da Euroliga de basquetebol com equipas russas, suspensos, o Geórgia-Rússia em râguebi ou os próximos encontros do Spartak de Moscovo na Liga Europa, a ser jogo em campo neutro, o mundo do desporto vai reagindo à crise.
Os jogos das competições europeias a serem disputados na Ucrânia ou na Rússia vão passar para terreno neutro, anunciou hoje a UEFA, o que deverá abranger também os 'play-off' de acesso ao Mundial'2022, no Qatar, em que os russos defrontam a Polónia, primeiro, e em caso de vitória Suécia ou República Checa, um trio que já se recusou a pisar solo russo.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100 mil deslocados no primeiro dia de combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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