Rui Pinto tenta qualificação olímpica em Roterdão: «Se estiver no dia certo, as coisas podem correr como desejo»

Um ano depois, Rui Pinto está de volta à Maratona de Roterdão, a prova na qual fixou no ano passado o recorde pessoal na distância (2:11:23). O objetivo é o mesmo, melhorar a sua marca de carreira, mas também tentar um objetivo maior: a qualificação para os Jogos Olímpicos Paris'2024 (2:08:10). A Record, diretamente de Font Romeu, onde fez a fase final de treino para essa prova, o atleta do Sporting, de 31 anos, falou da carreira que teve até aqui, sobre o processo de preparação e também apontou os objetivos que tem por diante.

RECORD - Estás em que fase da temporada? A preparar uma maratona, não é...?

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RUI PINTO - Esta época foi bem planeada. Procurei ter um plano A, um plano B... Estava mais ou menos bem colocado com a maratona que fiz no ano passado em Roterdão. Depois tinha de olhar para a época num todo e optei por fazer [a Maratona de] Valência como um plano A. Se corresse bem, a ideia era preparar os Jogos na sequência. As coisas em Valência não correram totalmente mal, mas não como queria, e por isso decidi fazer Roterdão. Para tentar a qualificação olímpica.

R - Como têm corrido estas últimas semanas de preparação?

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RP - Vou para a minha terceira semana aqui. Estas semanas têm sido boas. Foi uma preparação difícil, onde me apareceram alguns problemas físicos, que mesmo assim fui sabendo contornando. Ao nível do treino fiz semanas boas e estas últimas até me têm surpreendido, porque têm-me saído bem. Os treinos estão a sair bem e estou a evoluir como queria. Fico aqui até dia 10, para competir no dia 14.

R - Este é um estágio que conta com algum apoio?

RP - Tive apoio com a estadia, pela bolsa através da Federação. E o restante paguei eu. Já para a maratona vou ter um apoio da Câmara de Felgueiras.

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R - Como é Font Romeu em termos de percursos? É complicado treinar por aí, por causa do mau tempo?

RP - A pista está a 1840 metros. Consigo fazer o volume todo a 1800 metros, aqui perto. O mais específico, os treinos de limiar e os longos, fazemos junto do lago, que fica a 18 quilómetros de onde estou. Fazemos esse trabalho aí porque é o sítio minimanente plano e com uma boa volta interessante. Está a 1600 metros de altitude.

R - Durante estas semanas tiveste até de treinar com neve. Como foi essa experiência?

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RP - Já estou habituado, porque já tive outros estágios com neve. Já me fui adaptando. Como viemos para cá em semanas decisivas, estamos abertos a tudo, queixámo-nos pouco e limitámo-nos a fazer. É mais uma ou menos uma peça de roupa, arranjamos sempre forma de fazer o treino e cumprir o que está planeado. Há sempre forma de treinar, até porque os limpa-neve passam com bastante regularidade.

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Por Fábio Lima
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