Tal como se previa, os Los Angeles Lakers conquistaram o título da NBA, ao derrotar, fora, os New Jersey Nets, por 113-107, no quarto embate da final. É o terceiro êxito consecutivo e o 14º do historial (estão a apenas dois dos Boston Celtics, os eternos rivais que ainda dominam o "ranking" de triunfos) da equipa que, inicialmente, estava sediada em Minneapolis.
Sem surpresas, este foi o epílogo normal de uma série em que a clara superioridade da formação californiana nunca esteve em causa, pese o esforço dos pupilos de Byron Scott. Parar Shaquille O'Neal (três vezes MVP em igual número de finais) foi, ao longo das quatro partidas, uma missão impossível para Kidd e companhia. No entanto, a grande vitória dos Nets aconteceu antes da final.
Conseguir uma temporada tão positiva, um ano depois de falhar o "playoff" e terminar a época com somente 26 vitórias não é fácil. E raramente acontece. New Jersey tem, apesar do desaire, razões para sorrir. A contratação de Kidd foi preciosa; os jovens escolhidos no "draft" (Jefferson e Collins) revelam boa margem de progressão; Kerry Kittles voltou a jogar ao ser nível; Lucious Harris tornou-se um suplente de extrema utilidade; Kenyon Martin ganhou maturidade (falta-lhe mais concentração e inteligência, algo que poderá aparecer com o passar dos anos, mas como se viu no último jogo... é artista) e Mac Culloch tem tudo para ser um reserva (e não titular) útil.
Para pensar no anel, os Nets só precisam de Van Horn a tempo inteiro e de um verdadeiro poste que consiga fazer frente aos "gigantes" do lado contrário.
Justiça
Mas, mais do que destacar as virtudes de quem perdeu, há que elogiar quem ganhou. E os Lakers efectivamente, mereceram o título. Não tanto pelo que fizeram diante dos Nets, mas essencialmente pelo trajecto brilhante conseguido na sua cada vez mais forte Conferência Oeste.
O duelo com Sacramento foi extremamente duro, a equipa esteve quase a cair, mas demonstrou a força própria dos campeões.
"Shaq", unanimemente distinguido como MVP da final (médias de 36,3 pontos e 12,3 ressaltos de média), explicou o sucesso da equipa. "Sempre acreditámos e trabalhámos para aqui chegar. Se fui o melhor, aos companheiros e técnico o devo. E um aplauso para Kidd, o melhor jogador da fase regular", disse o poste dos Lakers (quinta equipa a assinar um "three-peat"), acompanhado de um sorridente Kobe Bryant.
Desde 1995, quando Houston derrotou Orlando (onde actuava O'Neal) que uma final não se decidia por 4-0.
O êxito de Phil Jackson
Nove finais, nove títulos (igualou Red Auerbach). 25 séries de "playoff" ganhas de seguida; oito triunfos consecutivos em partidas das finais; 156 vitórias no "playoff" (ultrapassou Pat Riley) e três "three-peats" dos cinco da história da competição. Este é um breve currículo de Phil Jackson, o mítico técnico dos Lakers. A dinastia dos Bulls terminou, mas ele rapidamente construiu outra...
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