O canoísta português Fernando Pimenta pensava ter uma "época calma" este ano, o primeiro do novo ciclo olímpico, contudo o seu lado competitivo levou-o a conquistar oito pódios, seis deles de ouro, entre regatas em linha e maratonas.
"Tenho de fazer uma avaliação bastante positiva pelas conquistas que conseguimos e pela forma como o fizemos, pois foi um ano bem mais calmo em termos da preparação... Mesmo assim, conseguir estes excelentes resultados", regozijou-se.
Em declarações à Lusa, destacou os dois títulos europeus na pista, em K1 1.000 e 5.000 metros, bem como os dois nas maratonas, na prova curta de K1 e em K2, com José Ramalho, exatamente os dois ouros conquistados este fim de semana nos Mundiais disputados na Hungria, em Gyor.
"E não posso esquecer-me da medalha de bronze no Mundial de pista, em Milão, em K1 1.000 metros, que é muito importante. Foi uma época muito positiva. Sem dúvida que é fruto do trabalho que temos vindo a fazer ao longo dos tempos e demonstra o nosso nível e a nossa qualidade", vincou.
Por norma, o ano a seguir aos Jogos Olímpicos é mais calmo para a generalidade dos atletas e o limiano entende que, na verdade, o respeitou, "na preparação", uma vez que esteve menos tempo em estágios e este ano não se preparou sequer em altitude, como habitualmente faz.
"Foi mesmo um ano bem mais tranquilo na parte da preparação, não na exigência. Treinámos e trabalhámos afincadamente. Temos qualidade e, claro, o trabalho que fizemos nas épocas anteriores também nos dá uma bagagem boa e ajudam-nos a estes brilharetes. Sem dúvida, foi uma época fantástica e muito menos desgastante em termos físicos e emocionais", congratulou-se.
A sua disciplina e qualidade do trabalho diário permitem-lhe continuar no topo aos 36 anos e responder aos seus críticos que depois dos Mundiais de velocidade, em Milão, nos quais não chegou ao pódio em K1 500 e 5.000 metros, vaticinaram o declínio da sua carreira.
"Aqui na Hungria, onde a canoagem é a modalidade rainha, dizem que com a idade estou cada vez melhor. Já os comentários que ouvi em Portugal também me serviram um bocadinho de gasolina para este Mundial. Afinal, com os meus 36 aninhos continuo a lutar com os mais novos e a impor respeito e a conquistar títulos", concluiu.
Agora, finalmente, é tempo de "saciar as saudades da família", nomeadamente da mulher Joana Marinho, igualmente canoísta, e dos dois filhos, de quatro e dois anos.
Por LusaSeleção Nacional em 15º lugar na classificação por equipas
Português terminou a 9,22 segundos do espanhol David Llorente, que se sagrou campeão
Canoísta revê-se na forma como o capitão da Seleção gera a carreira
Olímpico português quer chegar até Los Angeles'2028
FIFA anunciou esta quinta-feira a lista
Nikki Seey revela que tentou confrontar Nicolas Ngamaleu antes de o ter apanhado em flagrante com outra mulher
O episódio aconteceu há 40 anos
Selecionador mexicano sempre animado diante dos jornalistas
Extremo natural de Alverca atua há duas temporadas no Ottawa Atlético
Documentário de dois episódios com uma perspetiva inédita sobre as horas decisivas para os negócios do futebol