Ricardo Mestre, um dos arguidos que prestam depoimento esta sexta-feira, no segundo dia de audiências no julgamento referente ao caso W52-FC Porto, assumiu o uso de substâncias dopantes "com conhecimento de Nuno Ribeiro", o diretor desportivo da equipa.
O ciclista admitiu ter consumido produtos proibidos, "mais assiduamente a partir de 2020". "Foi por iniciativa minha, com o conhecimento de Nuno Ribeiro".
Em tribunal, o antigo vencedor da Volta a Portugal assumiu não apenas o uso de substâncias ilícitas, como o recurso a transfusões de sangue para melhorar o rendimento desportivo.
"O doping é um sistema regular no ciclismo, onde nos adaptamos para conseguir atingir o nível que se pretende para chegar ao topo. É mais ou menos comum, principalmente no pelotão português, que é o que conheço melhor. Era do conhecimento geral", referiu Ricardo Mestre, não sabendo dizer se a Federação Portuguesa estava a par da situação.
Manuel Brito, presidente da Adop, estará na parte da tarde no tribunal.
Por Rui SousaFormação portuguesa entre as melhores do escalão na prova de sábado
Ciclista uruguaio, que venceu a Volta em 2022, está em negociações para assinar com outra equipa
Belga junta título da especialidade ao Mundial e aos Jogos Olímpicos
Anomalias nos passaportes biológicos de Delio Fernández e Venceslau Fernandes
Alemão, de 58 anos, ruma ao futebol japonês mas para assumir funções diferentes das de... treinador
Aumenta o tom das críticas ao treinador português em Inglaterra
Fala pela primeira fez, sem tabus, do ano de 2001, quando foi afastado das Antas, para dar lugar ao treinador de Setúbal
Antigo técnico alemão diz-se bem na reforma
Ex-internacional português coloca ainda a turma das quinas entre as favoritas à conquista do Mundial 2026
Derrota do Manchetser United volta a levantar dúvidas em torno do treinador português