Com a entrega das medalhas de bronze a Hugo Estrela (Full Contact -51 kg) e Catarina Dias (Full Contact -70 kg), Portugal deu por terminada a sua participação no Campeonato da Europa de kickboxing da WAKO este sábado. A comitiva lusa despede-se de Antalya com uma medalha de ouro (André Santos), uma de prata (Tiago Santos) e cinco de bronze (Catarina Dias, Hugo Estrela, Ricardo Hilário, Pedro Castro e Victor Nogueira), num cenário que deixa os treinadores portugueses bastante satisfeitos.
"O balanço geral é positivo, em 17 atletas que trouxemos conseguimos sete medalhas. No caso específico do ringue, os atletas estiveram com um nível altíssimo, isto numa competição em que o nível está cada vez mais alto. Sabemos que, depois, a prestação dos atletas depende um pouco do sorteio, mas todas foram muito positivas", começou por explicar Raúl Lemos, responsável pela vertente de ringue. Esta ideia, de resto, foi partilhada por Pedro Telles, técnico no tatami: "Foi uma prestação muito positiva, além das medalhas ainda qualificámos dois atletas para os Jogos Europeus, que era um dos nossos grandes objetivos. Só podemos estar contentes com aquilo que a Federação de Desportos de Combate [FNKDA] conseguiu em tão curto espaço de tempo. Só não levámos duas medalhas de ouro por detalhes no combate do Tiago Santos e ainda perdemos outros combates nos últimos segundos. Olhando para o tatami, trouxemos quatro atletas e conseguimos duas medalhas de bronze, 50 por cento de aproveitamento. As medalhas foram conseguidas na categoria 'Masters', que, apesar de ter um nível mais baixo, na WAKO apresenta grandes dificuldades. A nível sénior, os atletas [Fabrice Fernandes e Filipa Dias] só não passaram por detalhes. Estamos no bom caminho e temos de continuar, há um futuro promissor".
Dando ênfase à importância de haver uma mescla entre jovens e lutadores mais experientes e realçando a necessidade de os atletas competirem com regularidade para chegarem bem preparados a este tipo de competições, a dupla abordou ainda o diferendo que continua a existir entre a FNKDA, entidade que quer tutelar o kickboxing em Portugal, e a Federação Portuguesa de Kickboxing e Muaythai, que atualmente não é reconhecida pela WAKO. "O único problema que existe é com o Instituto Português do Desporto e Juventude. No entanto, isso são 'outros quinhentos' e os advogados vão tratar disso. Não há motivo nenhum para que a atual federação esteja a liderar o kicboxing quando foi expulsa da WAKO, a entidade máxima da modalide no mundo. Todas as outras são entidades de cariz comercial. Todos esses pormenores irão ser provados e esperamos um grande futuro. Esperamos de braços abertos todos os que queiram fazer parte desta estrutura, que só pode ser a única em Portugal", vincou Pedro Telles.
Raúl Lemos, na mesma linha, explicou as dinâmicas que permitiram a participação dos atletas nesta prova na Turquia: "Não temos nenhum tipo de apoio do Estado, são os atletas, com o auxílio da FNKDA e do Carlos Ramjanali, que tratam de tudo para vir para cá. As coisas não estão resolvidas a nível político e temos um processo no Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), estamos a aguardar por isso. Nós vamos continuando a ajudar os atletas e a fazer o nosso trabalho. Vamos ter várias competições para o ano, até em território espanhol, e acredito que vamos crescer. Queremos que esta situação fique resolvida rapidamente"
Por Diogo MatosDe visita aos EAU, empresário encontra-se com algumas das maiores estrelas dos desportos de combate
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