O Comité Paralímpico da Rússia (CPR) anunciou esta sexta-feira que não vai recorrer da decisão de proibir a participação dos seus atletas nos Jogos Paralímpicos de Inverno, acrescentando que a delegação vai deixar a China.
Em comunicado, o CPR classifica como "exclusivamente política" a decisão de proibir a participação dos atletas da Rússia e da Bielorrússia na competição, que começa hoje, e admite ter analisado todas as possibilidades de recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).
O organismo explica que decidiu não recorrer da decisão anunciada na quarta-feira pelo Comité Paralímpico Internacional (IPC), tendo como base um artigo, que não passível de recurso, que permite que o organismo que tutela a competição possa, "a qualquer momento, recusar a participação de um atleta sem apresentar razões".
O CPR critica a decisão, considerando que "o desporto mundial continua a ter dois pesos e duas medidas", e acusa Thomas Bach, o presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), de ter emanado recomendações que "conduziram à degradação e ao colapso do desporto mundial".
Após a ofensiva militar russa à Ucrânia, com o apoio da Bielorrússia, o COI pediu às federações desportivas internacionais que cancelem ou mudem de local todas as competições planeadas para os dois países, o que tem levado ao cancelamento de inúmeros eventos.
Depois de ter anunciado que os atletas russos e bielorrussos poderiam competir nos Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim2022 sob bandeira neutra e sem serem incluídos no quadro de medalhas, o IPC endureceu a posição e proibiu a participação de atletas dos dois países.
Pouco depois do início da ofensiva militar, o presidente do IPC juntou-se ao homólogo olímpico para criticar a quebra da trégua olímpica por parte da Rússia, que lançou uma ofensiva militar sobre território ucraniano.
A trégua começou em 04 de fevereiro, pouco antes do início dos Jogos Olímpicos de Inverno, e estende-se até 20 de março, e a sua quebra representa, segundo o presidente do IPC, Andrew Parsons, "uma situação verdadeiramente horrível".
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, na Hungria, na Moldova e na Roménia, entre outros países.
O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
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