Irina Rodrigues após falhar final do disco: «Sei que consigo fazer melhor do que isto»

• Foto: REUTERS

A portuguesa Irina Rodrigues reconheceu ter ficado aquém das suas capacidades na qualificação para a final do lançamento do disco dos Jogos Olímpicos Tóquio'2020.

"Não foi uma prestação positiva. Estou feliz por estar nos terceiros Jogos Olímpicos, mas gostava de ter feito um pouco mais, de ter lançado um pouco mais. Não estou feliz com estes 57 metros, mas dei o meu melhor e não deu para mais", referiu a lançadora natural de Leiria, de 30 anos.

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Irina Rodrigues ficou muito longe dos 63,96 que tem como recorde pessoal, num concurso em que anulou o primeiro lançamento e depois conseguiu os 54,60 e 57,03 metros, que lhe deram o 11.º lugar do Grupo A, pelo que falhará a final quando duas lançadoras do Grupo B fizerem melhor.

"Acabo por ter sempre algum stress ou ansiedade, que me acelera o 'timing' do lançamento e, como é uma questão de microssegundos, basta falhar um bocadinho que o lançamento fica estragado. É algo que eu tenho de continuar a trabalhar e a lutar, porque sei que consigo fazer melhor do que isto", assegurou.

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No entanto, a lançadora, que foi 35.ª em Londres'2012 e desistiu no Rio'2016, devido a uma fratura do perónio, já na Aldeia Olímpica, não apontou desculpas ou justificações para o seu desempenho em Tóquio'2020.

"Eu fiz tudo o que podia, preparei-me sempre para lançar a esta hora. Foi o que foi, não estou feliz, por outro lado, acho que é bom estar nuns terceiros Jogos, mas sei que tenho de dar mais no futuro. Trabalhei para muito mais, só que não consegui", admitiu.

Na zona mista do Estádio Olímpico, Irina Rodrigues apressou o contacto com os jornalistas para acompanhar o concurso da compatriota, recordista nacional e estreante em Jogos Liliana Cá, no Grupo B da qualificação.

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"Eu quero muito que a Liliana vá à final, acho que ela merece muito. Está comigo no quarto, estamos muito parceiras e juntas, vejo nela uma amiga com quem estou muito feliz por partilhar o palco -- é a primeira vez que temos duas lançadoras de disco numa edição olímpica -- e espero que estejamos as duas em Paris'2024", concluiu Irina, que na segunda-feira poderá torcer pela colega e compatriota na decisão, marcada para o meio dia (hora de Lisboa).

Por Lusa
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