A estreia do circuito citadino de Baku no Mundial, onde hoje arrancam os treinos livres para o GP Europa, promete belas imagens entre o centro histórico e a modernidade da capital do Azerbaijão. Mas, beleza à parte, muitos pilotos levantaram questões quanto à segurança do traçado: ontem, ouviu-se um coro de críticas a um circuito em que convivem a mais longa reta da meta do Mundial (com 2,1 quilómetros....), onde os carros podem atingir os 340 quilómetros, e apertadíssimas curvas junto à zona muralhada de Baku. A margem para erro é, portanto, quase nula.
Nico Rosberg e Jenson Button, dois dos homens mais experientes do pelotão, foram as vozes do descontentamento. "Estou preocupado com as escapatórias. Há duas ou três que não me parecem nada bem", disse o alemão da Mercedes e líder do campeonato aos jornalistas. Já sobre a entrada para a extensa reta da meta, Rosberg foi bem claro: "Aquilo é um acidente à espera de acontecer."
Já o britânico da McLaren criticou aquilo que diz ser um "retrocesso" no que à segurança dos pilotos diz respeito. "Grande parte do circuito é boa, mas há pormenores que têm de ser falados", continuou Button.
Do outro lado da barricada estão pilotos como Fernando Alonso ou Sebastian Vettel. O espanhol , talvez com o peso de ser o embaixador deste GP Europa, desvalorizou as críticas dos colegas. "A FIA faz muitas simulações sobre segurança e escapatórias. Parece-nos sempre pouco, mas a verdade é que será sempre melhor que no Mónaco...".
Por seu turno, o homem da Ferrari admitiu que a entrada para a reta da meta será "um desafio" mas deixou a pergunta: "Não é por isso mesmo que estamos aqui?". Quanto às escapatórias, Vettel foi pragmático: "O meu plano é não sair de pista e, assim, não usar as escapatórias."
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