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Os 2.800 quilómetros do Lybia Rally estão recheados de aventura e… de perigos. A velocidade aliada às condições do terreno empresta características muito particulares a esta prova, pelo que todos os cenários têm de ser equacionados pela organização. Incluindo os piores.
Ainda que o desejo de todos seja outro, a verdade é que os acidentes sempre fizeram parte deste género de competições. A categoria das motos é a que mais preocupações causa, naturalmente, e todos os cuidados são poucos na hora de preservar a vida humana.
Também as próprias condições em que o rali se disputa podem ser adversas para os envolvidos. As temperaturas e a mudança de ambiente são apenas alguns dos fatores a ter em conta.
Este ano, a organização ampliou para 12 o número de profissionais relacionados com cuidados de saúde. Desde uma simples náusea aos casos mais extremos que envolvem evacuação imediata, são estes os também integrantes da prova que podem fazer a diferença:
2 paramédicos belgas
2 paramédicos holandeses
1 paramédico marroquino
1 paramédico italiano
1 médico belga
3 enfermeiros belgas
1 fisioterapeuta
1 técnico de ambulância marroquino
Com um forte apoio humano, os meios de socorro não lhe ficam atrás. A organização dispõe de duas ambulâncias 4x4, uma unidade de reanimação e dois helicópteros.
Gert Duson, organizador do rali, admitiu que o Libya Rally não é diferente dos outros ralis, pelo que tudo pode acontecer: "Vamos ter acidentes nesta prova. Há sempre acidentes e, por vezes, infelizmente são letais".
Por tudo isto, Duson pediu para que os pilotos "usem a cabeça": "Não quero que o Libya Rally seja notícia por maus motivos".
Recorde-se que, em caso de acidente, os pilotos que pararem para prestar assistência médica – e não técnica – aos sinistrados terão compensações de tempo.
Por Luís Miroto SimõesO holandês, aos comandos do camião Renault, da Mammoet Rallysport, fez mesmo o melhor tempo entre todas as classes de veículos.
Marrocos é um país relativamente seguro, mas o mesmo não se pode dizer dos vizinhos Argélia e Mauritânia.
Para além das danificações exteriores, que começaram no choque da primeira etapa com o holandês Van den Brink, o camião apresenta problemas no motor.
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