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Menos de uma semana depois de criticar o árbitro português Carlos Ramos na sequência de uma das maiores polémicas de arbitragem de que há memória em finais de Grand Slam, Katrina Adams, presidente da Federação norte-americana, voltou com a palavra atrás e pediu desculpa.
Só que depois de ter decidido atacar publicamente o árbitro que ela própria escolheu para dirigir a final feminina do US Open, Adams optou por desculpar-se a Ramos de forma discreta e privada, à margem do sorteio da meia-final da Taça Davis entre a Croácia e os Estados Unidos, em Zadar, onde o juiz nascido em Moçambique e criado em Lisboa será um dos dois árbitros a subir à cadeira.
Adams recusou-se a falar aos jornalistas, Ramos não está autorizado a fazê-lo, mas Jim Courier, ex-número 1 mundial e atual selecionador norte-americano, acredita na seriedade de Ramos. "Este assunto foi exagerado e em alguns casos politizado, o que não é bom. Não temos quaisquer dúvidas de que o Carlos apenas colocou em prática as regras tal e qual como as conhece", confessou Courier.
Muitos jogadores ao lado do português
A posição de Carlos Ramos, colocado no olho do furacão pelo WTA e USTA depois da final do US Open, tem sido defendida por muitos jogadores ao longo dos últimos dias, sendo que os últimos apoios vieram precisamente de jogadores compatriotas de Serena Williams. Mike Bryan, n.º 1 mundial de pares, foi claro. "O Carlos é um ‘tipo’ justo, equilibrado e tomou uma decisão no calor do momento. Se ele estava errado ou não, não posso julgar, mas extrapolar para questões de sexismo e racismo é absurdo", assegura Bryan, que foi apoiado por Steve Johnson. "Penso que o Carlos Ramos cumpriu as regras, como têm sido cumpridas tantas vezes em encontros meus. Nunca levei um ‘warning’ por ‘coaching’ na minha vida, mas já levei de todo o tipo e tenho de seguir em frente." Os Estados Unidos desafiam a Croácia por um lugar na final a partir de hoje, em Zadar.
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