Alexandre Ferreira conta ajudar Portugal frente à Bulgária: «Nem que seja para fazer um ponto»

Alexandre Ferreira
• Foto: Ricardo Jr

O capitão da seleção portuguesa de voleibol Alexandre Ferreira, a recuperar de uma lesão num ombro, disse esta sexta-feira que espera dar uma ajuda na segunda-feira no jogo com a Bulgária, dos oitavos de final do Mundial, nas Filipinas.

"Não vai ser fácil. É preciso continuar a trabalhar a parte física, com fisioterapia. E esperar que consiga jogar na segunda-feira, pelo menos, nem que seja para fazer um ponto, para ajudar a equipa a ter um resultado positivo", adiantou Alexandre Ferreira.

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De regresso após debelar uma lesão num ombro que o afastou de poder dar o seu contributo à seleção, Alexandre Ferreira poderá a vir a ser o trunfo do selecionador João José para o confronto com a Bulgária, na luta pelos quartos de final.

Nos 17 jogos de competições oficiais que disputou com a Bulgária, Portugal venceu apenas por duas vezes: a primeira em 1995, no Torneio RTP, e a segunda em 2019, na Liga das Nações, pelo que toda a ajuda é necessária.

"Tem sido uma evolução muito boa. A equipa médica diz que tem sido uma recuperação rápida e temos feito tudo para acelerar o processo, para ver se consigo dar uma ajuda à equipa", afirmou aos canais de comunicação da Federação Portuguesa de Voleibol (FPV).

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Alexandre Ferreira reconheceu que "é difícil estar com o grupo, dentro da competição, mas ao mesmo tempo não conseguir estar dentro de campo" e poder dar o seu contributo naquilo que faz melhor, que é concretizar pontos.

"Está a ser difícil, custa, mas também tento focar-me naquilo que eu posso acrescentar à equipa e dar à equipa da parte de fora", salientou.

O capitão sente que a equipa "já não está nervosa nem em stress e está mais tranquila, com o sentimento de que o pior já passou, dado que o objetivo principal, embora difícil, num grupo com Estados Unidos e Cuba -- era passar à fase a eliminar".

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"Houve uma enorme descarga emocional, e agora eu acho que o grupo está muito mais tranquilo, porque também é um jogo só, tudo ou nada, não temos nada a perder", reconheceu Alexandre Ferreira.

Para o capitão Zona 4 (ponta), de 33 anos, "a Bulgária é uma equipa muito forte fisicamente, mas também tem os seus pontos fracos, debilidades, e é nisso que Portugal tem que se focar".

"Já demonstrámos que somos capazes de jogar com equipas fortes fisicamente, como foi o caso de Cuba [vitória 3-1], portanto, isso também não vai ser nenhum entrave ou não nos vai meter medo, e é nisso que nós estamos focados", avisou.

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A Bulgária demonstrou uma trajetória de crescimento e adaptação ao longo da fase de grupos, culminando na liderança invicta do E. A equipa parece ter corrigido falhas iniciais e chega aos 'oitavos' com um impulso de confiança, mas com pontos de atenção que Portugal poderá explorar.

O zona 4 Aleksandar Nikolov, de 21 anos, é a principal estrela e a maior ameaça ofensiva, pois foi o melhor pontuador em todos os três jogos da fase de grupos, mostrando consistência e capacidade de ser decisivo nos momentos mais importantes.

A Bulgária domina consistentemente os seus adversários na rede, seja com remates de ataque fortes ou com um bloco defensivo eficaz, e a juventude e irreverência dos seus jogadores confere-lhe energia inesgotável em todos os jogos.

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Com jogadores como Simeon Nikolov, que é capaz de fazer vários 'ases' nas ações de serviço, a Bulgária pode pressionar a receção adversária, criando dificuldades desde o início das jogadas.

Nos três jogos realizados na fase de grupos, a seleção búlgara provou que consegue vencer mesmo quando não está no seu melhor, como no jogo com a Eslovénia, mostrando que tem a capacidade de dar a volta a uma situação adversa.

Por Lusa
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