Edu Aguirre, amigo de Cristiano Ronaldo, contou no programa 'El Chiringuito de Jugones' como foram difíceis os últimos meses de Cristiano Ronaldo, que culminaram com a assinatura de um mega contrato com o Al Nasr.
"Estive com ele em Madrid, 10 ou 15 dias depois do Mundial. Depois dos últimos seis meses, difíceis dentro e fora do campo, com a saída do Manchester United e a traição do seu amigo selecionador, ele estava bem", explica o jornalista espanhol.
"É um sobrevivente porque toda a vida aguentou a pressão e as críticas selvagens. Mas sempre superou tudo no campo. Refugiava-se no seu círculo familiar e tudo corria bem. Mas quando não tem a oportunidade de ir para o campo... Vai para um dos clubes da sua vida, como lenda, e chega um treinador que o coloca a aquecer durante 45 minutos, pedindo-lhe que entre a 2 minutos do fim, com o jogo resolvido", recordou Aguirre, lembrando o sucedido com Ten Hag. "Sofrer é uma palavra forte, mas não foi fácil. E fora do campo também não, pelo que aconteceu ao seu bebé. Refugiou-se nos seus amigos mais íntimos, estivemos lá. Eu queria vê-lo bem, a sorrir como ontem, durante a apresentação."
Aguirre explicou que Ronaldo tinha expectativas elevadas para o Mundial. "No Manchester não o deixaram jogar, preparou-se para o seu último grande Mundial. Preparas-te, és um dos melhores da história, o melhor da história de Portugal e depois deixam-te de fora? Sem ninguém entender porquê? Fiquei com uma raiva tremenda."
O jornalista contou o que aconteceu depois: "A Arábia andava há quase dois anos atrás do Cristiano. A primeira oferta apareceu antes de ele sair da Juventus. Publicaram que estava tudo feito, mas não era verdade. O acordo foi fechado há poucos dias."
E prosseguiu: "Diziam que ele não tinha ofertas... Mordo a língua quando ouço isto! Que não tinha propostas, que se arrastava, que se oferecia como um júnior pela Europa... Pões o Cristiano com 60 anos no centro do campo e ele vale a pena para qualquer equipa. O Ronaldo vai ter sempre ofertas, vimos como foi a apresentação."
O Al Nassr não era a primeira escolha. "Ele esperava por dois clubes top da Europa, havia essa possibilidade. Não era o PSG. Eram dois clubes dos melhores da Europa. Não aconteceu, mas ele tinha 7 ou 8 ofertas, além da Arábia, de equipas importantes da Europa. Dizerem que se arrastava, que não tinha ofertas, dói-me ouvir isso, mais do que a ele. Ele não quer saber. Ele está no seu mundo, a treinar."
No programa perguntaram se um desses clubes seria o Real Madrid. "Nem se colocou essa hipótese. O Real Madrid não quer, é uma etapa encerrada. O Cristiano não falou com Florentino nem se ofereceu ao Real Madrid. Mas é fácil publicar. Ele é madridista mas essa etapa está fechada", garantiu, acrescentando: "Houve ofertas de Espanha. Não foi o Barça nem o Atlético Madrid. Não posso avançar nomes. Houve propostas de Espanha, Turquia, Itália, Inglaterra, Brasil, da MLS, Portugal e da Austrália."
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