Opinião
Fabiano Abreu Agrela Jornalista e neurocientista

Pelé hoje em dia não seria tão bom. Os nomes de agora seriam máquinas no passado

Os tempos são outros. Assim como parte da sociedade precisa de ajuda psicológica, também os jogadores. O futebol não é o mesmo do passado. Os craques de outros tempos, poderiam não ser os mesmos hoje em dia. Um jogador tem que lidar com pressões, multidões, psicológico coletivo e individual. Sem contar que todos evoluíram e, ser bom hoje, exige muito mais trabalho físico e psicológico.

Eu não compararia Pelé a Cristiano Ronaldo, Nunes a Pedro (Flamengo). São outros tempos. Penso que Pedro naquela época seria o melhor do mundo. Mas não digo apenas pelos espaços e técnica desenvolvida dos jogadores, assim como estratégias aprimoradas dos treinadores. Digo pelo principal: ter cabeça, manter a homeostase, saber lidar com a pressão nas redes sociais, investidores, empresários, adeptos, entre outros fatores que são bem mais massivos que naquela época.

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Hoje um jogador bom, tem maiores dificuldades para ser bom do que se tinha na época. O futebol evoluiu, as pessoas evoluem. Vejo os tapes do passado. Tinha qualidade individual pois tinha espaço e não se mapeavam as ações como hoje em dia. Surpreendia e hoje em dia já se sabe o que pode fazer. Também fatores como o emocional são mais cobrados nos dias atuais.

Por isso, não podemos comparar jogadores do passado com os atuais. São tempos diferentes.

Por Fabiano Abreu Agrela
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