Foi com agrado que aceitei o convite do diretor-executivo do Record, Sérgio Krithinas. Como presidente da APAF-Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol entendo ser um privilégio poder partilhar, semanalmente, algumas reflexões sobre a arbitragem nacional e o desporto em geral.
Neste espaço, ao qual decidi chamar “Jogo Limpo”, irei defender um compromisso de transparência, proximidade e humanização, na defesa de um futebol melhor, vivido num ambiente saudável.
Lembro que a arbitragem, tal como o desporto, está em constante evolução. Por isso, à medida que o jogo muda, devido a novas dinâmicas resultantes da maior intensidade, das tecnologias e de diferentes exigências sociais, também ela tem a obrigação de adaptar-se, transformar-se, em suma, de crescer.
Esta mudança não é apenas técnica, é também cultural e humana. Implica mais transparência, mais proximidade e mais comunicação, valorizando a figura do árbitro e reforçando a confiança dos adeptos e agentes desportivos.
Deixo ainda uma palavra especial para o árbitro Sérgio Soares que dirigiu a final da Superliga Europeia de futebol de praia, naquele que foi mais um exemplo da qualidade, do prestígio e do reconhecimento dos nossos árbitros no cenário internacional. Os elogios estendem-se à nossa seleção feminina que se sagrou campeã europeia. Parabéns!
José Borges
Presidente da APAF
Por José Borges