As eleições no Sporting são já no sábado. Finalmente, após meses de turbulência, o Sporting terá um novo Presidente. Podiam ser apenas mais umas eleições. Mas não são. Para o Sporting, são as eleições mais importantes das últimas décadas. No meio de tanta confusão, parece passar despercebido que se está a cavar um fosso no futebol europeu entre quem está na Champions e quem não está. Em campeonatos periféricos, como o nosso, passará rapidamente a haver clubes de primeira e de segunda. O futuro do Sporting depende de conseguir voltar a ganhar no futebol.
Sócio de décadas do Sporting, não deixei de tomar uma opção cívica leonina neste momento crucial: sou candidato à mesa da Assembleia Geral na lista de Frederico Varandas. Mais do que participar desta forma, move-me a convicção de que é o único candidato com o programa certo para o futebol do Sporting não ficar para trás. Mais. Também é o melhor programa para modalidades, clube e sócios. Mas, no final, é o futebol que conta.
O projeto de Varandas para o futebol é claramente o mais sintonizado com o futebol atual. Assenta numa profissionalização completa que o Sporting ainda não tem. As funções estão claramente definidas e repartidas entre treinador, Team Manager e Head Scout, aproveitando toda a experiência de Varandas no futebol profissional. Há ainda formação para capitães e técnicas de monitorização do desempenho físico dos jogadores para obtenção de rendimento elevado e constante. Por fim, a formação do Sporting será também melhorada, corrigindo algum desinvestimento dos últimos anos e criando muito melhores condições logísticas para formar. Só este profissionalismo pode levar ao sucesso.
É muito difícil por o Sporting a vencer com um modelo baseado na emoção ou na criação de regras rígidas e desproporcionadas para atletas, como parece fazer Benedito, com o Manual do Atleta. E também não é a experiência de ex-atletas que pode por o Sporting a ganhar. É a profissionalização do futebol em todas as suas vertentes. Sintomaticamente, Benedito não tem sequer o diagnóstico do que deve ser feito na formação. Já Ricciardi, não apresentou um projeto estruturado para o futebol e conta apenas com a sua presença como inspiração. É pouco, muito pouco. E o Sporting precisa de muito, muito mesmo. Por isso, para o Sporting vencer, só votando Varandas.