O ugandês Jacob Kiplimo é o cabeça de cartaz na lista de atletas de elite que dentro de pouco menos de três semanas, a 21 de Novembro, estará à partida para a EDP Meia Maratona de Lisboa, que este ano celebrará a sua 30.ª edição. Será uma edição especial, celebrada a preceito, com um objetivo bem definido: atacar o recorde mundial, tanto nos homens como nas mulheres. E quem o fizer levará não só para casa o estatuto de atleta mais veloz de sempre na distância, como regressará também com a conta bem mais recheada, pois terá à espera um bónus de 100 mil euros.
É essa a promessa do Maratona Clube de Portugal, que para esta simbólica edição da tradicional prova da capital conseguiu reunir uma elite de elevadíssima qualidade, especialmente no pelotão masculino. Com Kiplimo à cabeça, o segundo mais rápido da história (57.37, conseguidos no ano passado em Valência) e atual campeão mundial da distância - mas também bronze nos Jogos Olímpicos Tóquio'2020 nos 10.000 metros -, o objetivo será precisamente superar a marca de Kibiwott Kandie, que nessa mesma 'meia' de Valência cravou o cronómetro em 57.32.
Se o conseguir, Kiplimo leva o tal cheque, mas também devolverá a Lisboa um estatuto que a prova da capital lusa deteve entre 2010 e 2019, por conta do registo fixado em 2010 por Zersenay Tadese - em 58.23 - e que foi 'apagado' dos livros dos recordes por Geoffrey Kamworor (58.01, em Copenhaga). Além de Kiplimo, a prova da capital contará ainda com mais 12 atletas com marca abaixo da hora, 3 deles com registo na casa dos 58 minutos. São eles Kennedy Kimutai (58.28) , Kelvin Kiptum (58.42) e Stephen Kissa (58.58).
A qualidade também impera no pelotão feminino, com sete mulheres abaixo da barreira dos 68 minutos, três delas com marca na casa dos 65': a queniana Joan Melly (65.04) e as etíopes Tsehay Gemechu (65.08) e Hawi Feysa (65.41). Nomes que também colocam em perigo pelo menos o recorde do percurso, já que a melhor marca até ao momento é de Vivian Cheruiyot, com os 66.34 que lhe valeram a vitória em 2019. Mas não será de descartar também a quebra do recorde mundial (para prova feminina apenas), que está na posse de Peres Jepchirchir, com os 65.16 conseguidos em Gdynia, nos Mundiais da Meia Maratona do ano passado. Se cair, também haverá o tal cheque para entregar à protagonista dessa façanha.
No pelotão feminino nota ainda para a etíope Hiwot Gebrekidan (melhor marca em 66.41), que chega à prova da capital portuguesa dois meses depois de ter sido segunda na Maratona de Berlim, em setembro.
Carlos Moia entusiasmado
Presidente do Maratona Clube de Portugal, Carlos Moia mostrou-se bastante entusiasmado por este regresso da tradicional prova da capital, depois de um ano de ausência. Um retorno pontuado por vários factos que o próprio destaca. "Este regresso tem um sabor especial. É o regresso ao normal e com um motivo adicional para festejar. São já 30 anos de corridas, de histórias e de desafios! O carinho dos participantes e o apoio dos nossos patrocinadores têm sido absolutamente extraordinários e é com todos eles que queremos comemorar o 30.º aniversário. E esta comemoração tem três pontos altos, a presença do campeão do mundo Jacob Kiplimo em Lisboa, a nova distância da minimaratona que agora terá 10 km cronometrados e o lançamento do livro que hoje revelamos. Parafraseando o Jacinto Lucas Pires, que escreveu o prefácio do livro, 'A travessia da ponte 25 de abril é o grande ritual de sanidade física, mental e espiritual da cidade de Lisboa'. Estamos prontos!", declarou Carlos Moia.
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