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Depois do acerto total com o lançamento das Cielo X1, a HOKA parece apostada em não voltar a falhar no lançamento de novidades neste ano de 2024. As Cielo X1, como já dissemos anteriormente, revelaram-se umas das melhores opções racers do mercado, mas o que faltava à marca francesa era colocar na sua oferta um modelo capaz de se enquadrar na cada vez mais forte categoria dos super trainers. Modelos também rápidos, mas um nadinha menos avançados do que os topo de gama e, por isso, também mais baratos. A lógica é normalmente essa, com exceção da New Balance, que conseguiu a proeza de lançar um modelo de performance e um 'trainer' ao mesmo preço. E com qualidade duvidosa...
Mas isso são outros assuntos, porque estamos aqui para falar das Mach X2, um modelo que, para nós, se revela o melhor super trainer que testámos este ano. É rápido, é amortecido, é leve (com 235 gramas no tamanho 42 é até mais leve do que as Cielo X1) e permite não só fazer treinos rápidos como render até em prova. Logicamente não tanto como as Cielo X1, como já dissemos, mas a diferença não é assim tão grande e até consideramos que, quem não consegue chegar aos algo proibitivos 275 euros, pode ficar muito bem entregue com este novo modelo da HOKA.
Mas há diferenças. E diferenças bem claras, que não só justificam a diferença de preço, como também a menor sensação de retorno que temos de um para o outro. Enquanto as Cielo X1 têm uma placa de fibra de carbono, as Mach X2 contam com um placa de Pebax a todo o comprimento. O material é igualmente responsivo e resistente, mas não tanto. É uma espécie de placa de bom nível, mas em modo budget. Faz bem o trabalho, ainda assim. Outra diferença está também na espuma da meia-sola. Ambas utilizam PEBA, mas no caso das Cielo X1 há uma dupla camada, o que garante maior amortecimento, o que é ideal para uma maratona, especialmente a ritmos mais fortes. Já as Mach X2 têm uma camada de PEBA e outra de EVA.
Parando aqui com as comparações, porque são modelos diferentes na sua génese, mas convém dizer que há ainda mais coisas que unem ambos os modelos. O desenho do padrão da sola é também claramente inspirado no do modelo topo de gama, ainda que menos notório por conta da ausência dos 'buracos' na zona interior que temos nas Cielo X1. Mas de resto temos uma inspiração clara, até mesmo nos espaços deixados descobertos de borracha, tanto na parte da frente e na de trás, como também no meio - mas aqui menos pronunciado.
Depois há a questão do upper e aqui temos visto relatos bem distintos. Lemos muitas críticas ao calcanhar, que está efetivamente pouco reforçado e até aparenta ser um 'mimo' para provocar problemas de roçar e causar ferida, mas no nosso caso particular, por termos um cuidado especial na eleição das meias, nunca tivemos qualquer problema. E, por outro lado, e aqui é algo que recomendamos sempre, utilizámos o furo extra para melhorar o ajuste, o que garante que o pé está sempre bem preso, independemente da estrutura reforçada do calcanhar. Mas entendemos as queixas e deixamos o alerta para quem avançar para este modelo: ter cuidado com as meias escolhidas e, também, usar o furo extra para reforçar o ajuste.
A sensação de corrida, no final de contas, é responsiva e estável. Mesmo com a tal questão do calcanhar, que podia talvez ter o tal reforço extra. Esquecendo isso, diríamos que está tudo praticamente no ponto. Boas para treinos de velocidade, boas os treinos longos e capazes de render dos 5 quilómetros até à maratona. Ainda não passámos a meia maratona com elas, mas é já ponto assente que as vamos levar a uma maratona que faremos em meados de novembro, em Larnaka (Chipre). Nessa altura poderemos confirmar ou não aquilo que escrevemos aqui, mas estamos convictos de que a escolha não será errada.
Como também não foi errada a aposta feita por parte da HOKA em complementar o seu lineup de sapatilhas. Ainda que houvesse bons modelos de treino já no mercado, faltava efetivamente um parceiro deste género para se juntar às Cielo X1. Isto a um preço (195€) que, não sendo do mais barato - as Puma Deviate NITRO conseguem ser as mais competitivas neste particular -, acaba por estar abaixo daquela barreira habitual dos 220 euros, como temos nas SuperBlast da Asics.
Por RecordModelo da marca francesa ganhou peso de forma considerável. É o único ponto menos bom
48 km sem limite de tempo, onde cada mulher avança ao seu ritmo
Com um preço bastante competitivo, foi talvez o nosso preferido da coleção Aero
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