A guerra dos pinos

Desporto de grande popularidade nos Estados Unidos, o bowling procura reafirmar-se no panorama internacional, onde se estima que haja cerca de 100 milhões de praticantes (70 milhões só nos EUA) em todo o Mundo. Com origens que remontam ao Antigo Egito e Império Romano, que o espalhou pela Europa, o bowling foi introduzido em Nova Iorque no início do século XVII por colonos holandeses, já depois de ter criado raízes em Inglaterra. Hoje, a modalidade atravessou as fronteiras continentais e ganhou adesão na Ásia, sendo o pequeno estado de Singapura um dos seus bastiões no panorama feminino.

A criação, em abril de 2014, da World Bowling (WB), entidade que passou a tutelar o desporto a nível mundial, foi mais um passo na luta pelo estatuto olímpico, embalada pelas crescentes audiências televisivas. Modalidade de exibição nos Jogos de Seul’1988, o bowling entrou no programa dos Jogos Pan-americanos em 1991 e Commonwealth em 1998. Para Tóquio’2020, a candidatura promovida pela WB atingiu um dos oito lugares finalistas, mas acabou por ficar de fora das cinco estreantes já confirmadas (surf, beisebol, karaté, skate e escalada).

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O segundo Mundial

O Mundial de singulares que começa na próxima sexta-feira em Doha é mais uma das ‘batalhas’ que a WB promove, na tentativa de projetar internacionalmente o desporto pela porta asiática. A primeira edição da prova teve lugar em Limassol, em 2012, e contou com algumas das figuras do bowling profissional, mas os pouco atrativos prémios monetários – o vencedor masculino recebe 8 mil dólares (7.500 euros) e a campeã feminina metade deste valor – ainda afastam os melhores da atualidade. Refira-se, por exemplo, que o vencedor do recente US Open, o canadiano François Lavoie, embolsou 30 mil dólares (28 mil euros), mais um bónus de 9 mil euros por ter conseguido um ‘jogo perfeito’ (300 pontos) nas meias-finais.

Em Doha estarão 125 jogadores profissionais, com destaque para o contingente feminino (46) que integra quatro jogadoras do top 10 mundial: Kelly Kulick (EUA), Diana Zavjalova (Let.), Shayna Ng (Sin.) e Clara Guerrero (Col.).

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Por Paulo Quental
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A guerra dos pinos

Melhores do ranking falham a competição em Doha, cujos prémios monetários estão aquém dos torneios internacionais

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