Uma lesão no joelho esteve perto de colocar-lhe um ponto final na carreira
Luís Boa Morte foi consolidando a sua imagem no futebol inglês, e até participou num programa da MTV no qual os jogadores mostravam as suas casas e o respetivo estilo. O internacional português surpreendeu ao surgir a conduzir um Opel Corsa, um facto explicado pelo acidente sofrido pela então namorada e atual mulher poucos dias antes, e não pela 'extrema humildade' como foi passado na televisão.
"Sempre fui humilde mas também gosto de ter coisas boas. Em Inglaterra só pode conduzir o segurado e eu tinha um BMW X5 quando recebi a visita de uns amigos que queriam ver o meu jogo em Manchester. Liguei para a companhia de seguros e meti o nome da minha namorada quando já ia no autocarro. No dia seguinte os amigos apareceram no hotel para levantarem os bilhetes, e fiquei a saber que tinham tido um acidente pois uma senhora enfaixou-se no carro e partiu-lhe o eixo, felizmente foi só chapa. Fui à seguradora e como não tinham outro carro fiquei com o Opel Corsa numa altura em que já tinha as gravações do programa marcado. Foi assim que apareceu o Boa Morte a conduzir um Opel Corsa", recorda o antigo internacional português a Record.
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De negativo nesses anos houve ainda a grande lesão no joelho sofrida na pré-época de 2009, uma mazela que lhe podia ter colocado um ponto final na carreira.
"Lesionei-me na China e vim para Portugal para ser avaliado pelo ortopedista António Martins e pelo fisioterapeuta António Gaspar. A lesão era mais grave do que pensava e o António Martins disse-me que havia a possibilidade de não poder voltar a jogar em Inglaterra pois é um campeonato de muito contacto. Foram dez meses de recuperação, e só fui convocado no penúltimo jogo... o Zola era o treinador e vendo-me triste perguntou-me o que se passava. Disse-lhe que esperava jogar nesse jogo e ele só me disse 'para a semana és tu e mais dez'. Era o último jogo do campeonato, frente ao Manchester City, e ganhámos por 1-0 com um golo meu...o que senti na altura foi algo que não consigo descrever pois senti que foi a recompensa de dez meses de recuperação", recorda.
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