O Pantera Negra esteve sempre com os parceiros Magriços. E os ingleses nunca o esquecerão...
A viagem de José Augusto, Simões, Hilário e Vicente a Manchester e Liverpool (onde obtiveram os melhores resultados) foi acompanhada por um fantasma omnipresente. Era inevitável. Desde a preparação até ao encontro no aeroporto de Lisboa que o sentimento de orfandade foi evidente. Ali estavam quatro dos mais importantes jogadores da tremenda campanha portuguesa em Inglaterra, mas a alegria foi esbatida pela ausência de heróis que já partiram (Coluna, Jaime Graça, Torres, Germano, Morais e Custódio Pinto), mas sobretudo pela impossibilidade de contarem com a estrela maior.
Os dias de convívio confirmaram Inglaterra como reino de sua majestade Eusébio da Silva Ferreira. Entre os companheiros de viagem a sua memória permanece intocável. Simões, o ‘irmão branco’ do Pantera Negra, disse-o repetidamente: "Esse malandro teve pressa de partir. Pedi-lhe muito para que ficasse mais tempo… Não me ouviu e estamos agora, aqui e para sempre, órfãos dele."
Alegria incompleta
Por isso, a felicidade com que a delegação foi recebida em todos os lugares por onde passou esbarrou numa alegria incompleta: faltava Eusébio. Sim, estavam ali dois dos melhores extremos do Mundo; o mais regular dos Magriços e o homem que, só com argumentos futebolísticos, foi capaz de anular Pelé, o rei do futebol, sempre que com ele se cruzou, e ainda foram algumas.
Mas faltava o génio imenso, o ídolo eterno, o homem que, não o sendo, foi campeão em 1966. Mo Maghazachi não demorou a expressar o lamento pela morte do rei, "muito sentida em Inglaterra". "Quando o Benfica veio jogar a Goodison Park, em 2009, entrou em campo e foi ao centro do terreno. O estádio levantou-se para aplaudi-lo. Foi um momento muoto bonito e revelador da paixão dos adeptos por ele."
Golos à Coreia do Norte
À entrada para o relvado onde conquistaram o Mundo, os quatro Magriços dirigiram-se em romaria emocional, com olhares deslumbrados e nostálgicos, para junto de uma baliza que faz parte do futebol português. José Augusto recorda ter sido ali "que o Eusébio marcou ao Brasil de cabeça e fez os dois primeiros golos à Coreia do Norte", o segundo dos quais imortalizado pela foto de Nuno Ferrari (senhor Nuno, nem queira saber o tempo que passámos a falar de si…), registo obtido no momento em que o King saiu da baliza, decidido, bola segura na mão direita, anunciando a convicção de quem tinha um jogo para ganhar e a pressa de se tornar uma das maiores lendas do futebol de todos os tempos.
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